A cerca de um mês Deus colocou pessoas na minha vida com motivos de sobra para agradecer.
Minha mãe está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, em Brasília, desde o dia 25 de setembro último, o que não é nada fácil.
Hospital para mim só para ter nenê e fazer exames periódicos preventivos. Odeio anastesia, odeio agulhas.
Há algum tempo ficar internado em UTI tem outro conceito, além de tratar de pacientes com o estado de saúde grave ou gravíssimo, acolhe pacientes que necessitam de cuidados especiais, proporcionando uma vigília mais adequada para resgatar ou equilibrar o estado de saúde daqueles pacientes.
Por esse motivo, quando minha mãe foi levada de imediato para a UTI, foi pela segunda opção que a equipe médica decidiu.
A idade é uma prerrogativa negativa para a convalescença de qualquer paciente, principalmente quando vem acompanhada de complicações cardíacas, pulmonares e infecções diversas.
As atitudes dos profissionais da saúde que convivi nesse período da internação da minha mãe não me surpreenderam. São profissionais engajados com suas atividades, mas percebi que a humanização, a solidariedade, o carinho, a atenção sempre esteviveram presentes nas atitudes de cada um deles.
Não é novidade para ninguém que o profissional de saúde precisa ter além do talento, do conhecimento, necessita também, abraçar a profissão com amor e muita solidariedade.
Os parentes e amigos sempre dão o suporte emocional, talvez, muito comum esse comportamento, mas de pessoas estranhas, que você nunca viu na vida, não é de se esperar? Ou é? Porque não?
Será que o ser humano está aberto a acreditar na bondade das pessoas com quem convive no seu dia-a-dia?
Agradeço a Deus, mais uma vez, pelos profissionais de saúde, que conheci nesse período de internação da minha mãe.
Peço proteção Divina a cada um deles e seus familiares.
terça-feira, outubro 26, 2010
quinta-feira, outubro 21, 2010
Cochilo do Anjo da Guarda
Ontem estava tão cansada que não consegui fazer a minha aula de ginástica com o personal Lucas.
Decidi fazer um lanche lá pelas 20 horas e dormir um pouco para me recompor e fazer a minha ginástica.
Pedi ao meu marido para me acordar às 21 horas. Lembro-me vagamente quando ele tentou me acordar. Não consegui levantar. Às vezes, ouvia um ruído, mas virava para o outro lado e continuava nos braços de Morfeu.
Acordei hoje com o rádio-relógio que despertou às 6 horas da madrugada, madrugada sim, com esse horário de verão ainda está escuro.
Comi e comecei fazer minha ginástica. Alonguei e saí para caminhar.
Quando estava no segundo quarteirão decidir correr para fazer o mesmo tipo de exercício quando estou acompanhada do personal Lucas.
Estava eu lá toda empolgada, quando de repente o meu Anjo da Guarda cochilou e eu tropecei na calçada próxima da minha casa enquanto corria.
Na hora que eu caí, fiquei muito indignada. Escomunguei o administrador de Brasília pela incompetência e má gestão do dinheiro público. Cadê o dinheiro dos impostos que eu e toda a população paga para ter pelo menos uma calçada apropriada para se andar e caminhar? É uma vergonha pagar os impostos e ter que conviver em uma cidade com calçadas tão esburacadas. Aqui é a capital do Brasil.
Graças a Deus meu Anjo da Guarda se recuperou do cochilo e trouxe até a mim uma senhora, que também caminhava, para me ajudar. Levantei, agradeci a ajuda da senhora, e retornei para casa.
Os estrago não foi grande, ralei os joelhos, as palmas das mãos. Estou com o ombros doloridos, mas pronta para caminhar amanhã.
Lição de hoje é que sempre após uma queda se levanta mais fortalecido.
Decidi fazer um lanche lá pelas 20 horas e dormir um pouco para me recompor e fazer a minha ginástica.
Pedi ao meu marido para me acordar às 21 horas. Lembro-me vagamente quando ele tentou me acordar. Não consegui levantar. Às vezes, ouvia um ruído, mas virava para o outro lado e continuava nos braços de Morfeu.
Acordei hoje com o rádio-relógio que despertou às 6 horas da madrugada, madrugada sim, com esse horário de verão ainda está escuro.
Comi e comecei fazer minha ginástica. Alonguei e saí para caminhar.
Quando estava no segundo quarteirão decidir correr para fazer o mesmo tipo de exercício quando estou acompanhada do personal Lucas.
Estava eu lá toda empolgada, quando de repente o meu Anjo da Guarda cochilou e eu tropecei na calçada próxima da minha casa enquanto corria.
Na hora que eu caí, fiquei muito indignada. Escomunguei o administrador de Brasília pela incompetência e má gestão do dinheiro público. Cadê o dinheiro dos impostos que eu e toda a população paga para ter pelo menos uma calçada apropriada para se andar e caminhar? É uma vergonha pagar os impostos e ter que conviver em uma cidade com calçadas tão esburacadas. Aqui é a capital do Brasil.
Graças a Deus meu Anjo da Guarda se recuperou do cochilo e trouxe até a mim uma senhora, que também caminhava, para me ajudar. Levantei, agradeci a ajuda da senhora, e retornei para casa.
Os estrago não foi grande, ralei os joelhos, as palmas das mãos. Estou com o ombros doloridos, mas pronta para caminhar amanhã.
Lição de hoje é que sempre após uma queda se levanta mais fortalecido.
quarta-feira, outubro 20, 2010
Competição com Hipertensão
O programa HIPERTENSÃO, levado ao ar pela Rede Globo de Televisão, às quintas-feiras e aos domingos é baseado em uma acirrada competição pelos participantes inscritos.
A emissora de televisão já tinha apresentado outros programas nos mesmos moldes do atual e eu tinha decidido que não assistiria mais esse tipo de programa.
Os competidores são submetidos a intensa tensão do princípio ao fim do programa. O nome dado ao programa faz jus a tudo que eles passam.
Bem, um dia estava assistindo televisão com o meu filho de 15 anos e de repente começou o programa Hipertensão. Não me contive e assisti aquele episódio. É realmente eletrizante, excitante e muito competitivo.
Os participantes são homens e mulheres de diferentes profissões e com aptidões diversas.
Não é fácil conviver com estranhos, principalmente quando esses estranhos estão competindo entre si.
A partir daquele dia não perdi nenhum programa e a cada episódio eu analisava cada participante, ocasião em que pude eleger as minhas preferências.
Alguns participantes se sobressaem em relação aos outros, ou por serem muito corajosos, ou muito intepestivos, ou muito espertos.
Como em algumas competições os desafios são realizados com duplas. Alguns competidores formam seus grupinhos e protegem o quanto podem os participantes quando são submetidos a um conselho para a eliminação do programa.
Pude observar como as pessoas se comportam em uma competição. Para ganhar R$500 mil reais vale tudo.
Acho a competição salutar, mas alguns valores eu acho que não podem ser infringidos, como combinação de votos, perseguição por certas pessoas, falta de humildade e falta de solidariedade quando um participante da dupla perde a competição.
O programa já está na etapa final e os três últimos sobreviventes competidores estão transpirando adrenalina.
A minha torcida vai para o Tochi, um rapaz que demonstrou sabedoria, calma, inteligência e solidariedade.
O competidor Marcos é bem forte também, mas acho que ele usou estratégias que lhe proporcionam vantagens. No grupo formado por ele os integrantes combinavam os votos e até os participantes desse grupo eram excluídos e ele foi ficando, ficando e está na final. Tudo bem que ele conquistou por sorte ou por mérito alguns subsídios para continuar no programa.
Os participantes foram submetidos a desafios bem estravagantes como comer baratas, minhocas, pular em locais com cobras, ratos, e outras atividades bem eletrizantes.
Ainda bem que essa HIPERTENSÃO não tem nada haver com a Hipertensão (elevação, acima do normal, da pressão, no interior de um órgão ou de um sistema), senão os participantes estariam em maus lençóis.
Uau!!!! Eu não me submeteria a esse estresse por dinheiro nenhum.
A emissora de televisão já tinha apresentado outros programas nos mesmos moldes do atual e eu tinha decidido que não assistiria mais esse tipo de programa.
Os competidores são submetidos a intensa tensão do princípio ao fim do programa. O nome dado ao programa faz jus a tudo que eles passam.
Bem, um dia estava assistindo televisão com o meu filho de 15 anos e de repente começou o programa Hipertensão. Não me contive e assisti aquele episódio. É realmente eletrizante, excitante e muito competitivo.
Os participantes são homens e mulheres de diferentes profissões e com aptidões diversas.
Não é fácil conviver com estranhos, principalmente quando esses estranhos estão competindo entre si.
A partir daquele dia não perdi nenhum programa e a cada episódio eu analisava cada participante, ocasião em que pude eleger as minhas preferências.
Alguns participantes se sobressaem em relação aos outros, ou por serem muito corajosos, ou muito intepestivos, ou muito espertos.
Como em algumas competições os desafios são realizados com duplas. Alguns competidores formam seus grupinhos e protegem o quanto podem os participantes quando são submetidos a um conselho para a eliminação do programa.
Pude observar como as pessoas se comportam em uma competição. Para ganhar R$500 mil reais vale tudo.
Acho a competição salutar, mas alguns valores eu acho que não podem ser infringidos, como combinação de votos, perseguição por certas pessoas, falta de humildade e falta de solidariedade quando um participante da dupla perde a competição.
O programa já está na etapa final e os três últimos sobreviventes competidores estão transpirando adrenalina.
A minha torcida vai para o Tochi, um rapaz que demonstrou sabedoria, calma, inteligência e solidariedade.
O competidor Marcos é bem forte também, mas acho que ele usou estratégias que lhe proporcionam vantagens. No grupo formado por ele os integrantes combinavam os votos e até os participantes desse grupo eram excluídos e ele foi ficando, ficando e está na final. Tudo bem que ele conquistou por sorte ou por mérito alguns subsídios para continuar no programa.
Os participantes foram submetidos a desafios bem estravagantes como comer baratas, minhocas, pular em locais com cobras, ratos, e outras atividades bem eletrizantes.
Ainda bem que essa HIPERTENSÃO não tem nada haver com a Hipertensão (elevação, acima do normal, da pressão, no interior de um órgão ou de um sistema), senão os participantes estariam em maus lençóis.
Uau!!!! Eu não me submeteria a esse estresse por dinheiro nenhum.
terça-feira, outubro 19, 2010
Falta de luz na madrugada
Caramba, hoje passei um aperto logo cedo. Minha irmã mais velha Ana Lucia, como ela gosta de se apresentar, estava com voo marcado para a cidade do Rio de Janeiro, às sete horas e 18 minutos.
Ontem à noite ela pediu que eu a deixasse no aeroporto às cinco horas da manhã. Eu olhei para ela e pensei comigo, acho que minha irmã pirou.
Antes de dormir, coloquei o rádio-relógio para despertar às cinco horas e 45 minutos. Acordei várias vezes durante à noite e lembro-me que a última vez que olhei para o rádio-relógio marcada duas horas.
Acordei no susto e verifiquei que o rádio-relógio estava piscando. Pensei...Caramba!!! Que horas são? Faltou luz??? Saí do quarto correndo e deparei com a minha irmã saindo do outro quarto, dizendo que ela havia acordado às 6 horas e quinze minutos.
Respirei fundo, troquei de roupa, escovei os dentes e comecei a apressá-la, dizendo que ela estava me atrasando, Ah!!!!
Quando entrei no carro o relógio marcava seis horas e 42 minutos. Rezei e pedi a Deus toda a proteção e que se fosse para ela viajar naquele voo que eu chegasse ao aeroporto em tempo hábil para o seu embarque.
Durante o percurso para o Aeroporto não conversei com ela, porque percebi o quanto estava tensa. Afinal, ela já deveria ter retornado para o Rio de Janeiro ontem, mas por um engano na emissão do bilhete, foi obrigada a trocar o voo para hoje.
Chegando ao aeroporto parei no embarque de passageiros e coloquei as malas no carrinho e pedi para ela correr para o chek-in. Eu despedi dela muito rapidamente para não atrasar. Estacionei o carro, voltei e pude notar que ela conseguiu embarcar. Ainda consegui dar um tchauzinho. Ela estava muito tensa e chorosa.
Mais uma vez ela veio a Brasília por motivo de doença. Nossa mãe, 85 anos, está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, desde o dia 25 de setembro último.
Minha irmã chegou dia 2 de outubro e por quinze dias prestou toda a assistência possível a nossa mãe e por tabela a mim também.
Sei que retornou para casa com o coração apertado e cheia de preocupações pelo atual estado de saúde da nossa mãe, mas a família e o trabalho estavam a sua espera.
A fé e a misericórdia estão presentes em todos o momentos de nossas vidas, fazendo com que o otimismo prevaleça a cada momento e a cada dia em prol da recuperação da nossa mãe, salientando que tudo que acontece está nas mãos de Deus.
Ontem à noite ela pediu que eu a deixasse no aeroporto às cinco horas da manhã. Eu olhei para ela e pensei comigo, acho que minha irmã pirou.
Antes de dormir, coloquei o rádio-relógio para despertar às cinco horas e 45 minutos. Acordei várias vezes durante à noite e lembro-me que a última vez que olhei para o rádio-relógio marcada duas horas.
Acordei no susto e verifiquei que o rádio-relógio estava piscando. Pensei...Caramba!!! Que horas são? Faltou luz??? Saí do quarto correndo e deparei com a minha irmã saindo do outro quarto, dizendo que ela havia acordado às 6 horas e quinze minutos.
Respirei fundo, troquei de roupa, escovei os dentes e comecei a apressá-la, dizendo que ela estava me atrasando, Ah!!!!
Quando entrei no carro o relógio marcava seis horas e 42 minutos. Rezei e pedi a Deus toda a proteção e que se fosse para ela viajar naquele voo que eu chegasse ao aeroporto em tempo hábil para o seu embarque.
Durante o percurso para o Aeroporto não conversei com ela, porque percebi o quanto estava tensa. Afinal, ela já deveria ter retornado para o Rio de Janeiro ontem, mas por um engano na emissão do bilhete, foi obrigada a trocar o voo para hoje.
Chegando ao aeroporto parei no embarque de passageiros e coloquei as malas no carrinho e pedi para ela correr para o chek-in. Eu despedi dela muito rapidamente para não atrasar. Estacionei o carro, voltei e pude notar que ela conseguiu embarcar. Ainda consegui dar um tchauzinho. Ela estava muito tensa e chorosa.
Mais uma vez ela veio a Brasília por motivo de doença. Nossa mãe, 85 anos, está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, desde o dia 25 de setembro último.
Minha irmã chegou dia 2 de outubro e por quinze dias prestou toda a assistência possível a nossa mãe e por tabela a mim também.
Sei que retornou para casa com o coração apertado e cheia de preocupações pelo atual estado de saúde da nossa mãe, mas a família e o trabalho estavam a sua espera.
A fé e a misericórdia estão presentes em todos o momentos de nossas vidas, fazendo com que o otimismo prevaleça a cada momento e a cada dia em prol da recuperação da nossa mãe, salientando que tudo que acontece está nas mãos de Deus.
segunda-feira, outubro 18, 2010
O lado positivo das coisas
"Quem vê sempre o lado positivo das coisas constrói uma vida plena de realizações". Do livro Sararïman no Seishin Eisel - Seicho Taniguchi.
No frigi dos ovos quer dizer que precisamos encarar as dificuldades do dia-a-dia com otimismo, determinação e fé.
A força do pensamento é poderosa. Pensar positivo atrai bons fluidos e bons resultados.
O músico Zeca Pagodinho canta ...deixa a vida me levar, vida leva eu... Isso demonstra que o ser humano gosta de complicar um pouco, ou melhor, bastante as graças diárias que recebe.
No frigi dos ovos quer dizer que precisamos encarar as dificuldades do dia-a-dia com otimismo, determinação e fé.
A força do pensamento é poderosa. Pensar positivo atrai bons fluidos e bons resultados.
O músico Zeca Pagodinho canta ...deixa a vida me levar, vida leva eu... Isso demonstra que o ser humano gosta de complicar um pouco, ou melhor, bastante as graças diárias que recebe.
sexta-feira, outubro 15, 2010
Solidariedade
Estive ausente por vários dias, por vários motivos.
Quando a saúde envolve um membro da família, por mais equilíbrio que se tenha, causa um descompasso em outras atividades.
Minha mãe se encontra na UTI desde o dia 25 de setembro de 2010. Por ser idosa, as complicações aparecem dia-a-dia.
Desde o dia 2 de outubro minha irmã mais velha, como ela faz questão de se apresentar, veio da cidade maravilhosa para dividir comigo a rotina hospitalar.
No próximo dia 18 de outubro minha irmã retorna ao trabalho e de lá, como sempre, continuará dando o seu apoio incondicional.
Graças a Deus estou recebendo apoio de todos que me cercam, o que é fundamental para suportar as adversidades desse processo.
Quando a saúde envolve um membro da família, por mais equilíbrio que se tenha, causa um descompasso em outras atividades.
Minha mãe se encontra na UTI desde o dia 25 de setembro de 2010. Por ser idosa, as complicações aparecem dia-a-dia.
Desde o dia 2 de outubro minha irmã mais velha, como ela faz questão de se apresentar, veio da cidade maravilhosa para dividir comigo a rotina hospitalar.
No próximo dia 18 de outubro minha irmã retorna ao trabalho e de lá, como sempre, continuará dando o seu apoio incondicional.
Graças a Deus estou recebendo apoio de todos que me cercam, o que é fundamental para suportar as adversidades desse processo.
Assinar:
Postagens (Atom)