quinta-feira, dezembro 30, 2010

O tempo voa....

O tempo voa.... e nós pegamos carona.

A rotina diária toma conta de nossas vidas de forma que o ano inicia e termina e não nos damos conta.

Viver em cidades pequenas têm a sua vantagem. A rotina é mais branda e as pessoas conseguem aproveitar melhor a vida. A sensação é que sobra tempo antes do final do dia.

Pequenas cidades propiciam lazeres simples, mas muito saudável, como por exemplo, encontrar os amigos na praça, ver a paisagem, pescar, rolar na grama. É tudo de bom!!!

O mesmo não posso dizer em relação a vida nas cidades grandes. Muitas vezes, parece que os dias não comportam todas as atividades que programamos.

Acorda cedo, toma café, faz ginástica, orienta a empregada, sai para o trabalho, volta para casa, curte os filhos, o marido e a cachorra, e quando olha para o relógio, uau!!! quase meia-noite. Hi!!! preciso tomar banho antes da Cinderela se transformar em Gata Borralheira.

Assim, o tempo voa, e muitas vezes deixamos de dar atenção a milhões de outras coisas que são de extrema importância para a família, para o corpo e a mente, para o trabalho, amigos e parentes.

Estamos chegando ao final de mais um ano.

Acho que temos que agradecer todos os momentos de nossas vidas. Tenham sido eles bons ou maus. Quanto aos bons, damos glória, e quanto aos maus, só nos resta aprender com os erros.

Quando as coisas que não acontecem como gostaríamos, não significam que tenham sido erradas, mas inadequadas para aquela ocasião.

E assim aprendemos, amamos, sofremos, caímos, levantamos, crescemos e, o tempo não perdoa, continua passando na mesma velocidade, ano após ano. Nós é que achamos que o tempo voa...

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Sem tempo para pensar

As festividades de final de ano me deixam louquinha. É uma correria incrível.

Não consigo nem chegar perto do meu computador.

A obra da minha casa está paralisada. Estou quase surtando.

Voltarei em breve.

Aguardem!!!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Dependência... Comodismo

Rita Helena

Muitas pessoas utilizam terceiros para justificar um certo comodismo sobre suas atitudes.

Cá pra nós, é muito mais fácil deixar de fazer qualquer coisa, porque uma outra pessoa, seja marido, ou irmã, ou filho, ou mulher, ou namorado se manifeste para impedir que se faça aquela tarefa, mesmo sabendo que será melhor para todos.

Estou me referindo a trabalho. Muitas mulheres deixam de trabalhar, deixam de receber o seu salário, porque o marido não deixa. Muitas se acomodam e se sujeitam a receber migalhas a receber seu dinheiro como fruto do seu trabalho.

É uma pena, que esses fatos ocorram mais com famílias em que haja mais necessidade que todos os membros da família trabalhem, para terem uma condição de vida digna, capaz de atender as mínimas necessidades do ser humano.

A classe média tem outro comportamento. Todos trabalham, todos ajudam nas despesas da casa, proporcionando satisfação pessoal e profissional, além da independência econômica.

Estou impressionada com a dificuldade que estou encontrando para contratar uma cuidadora de idosa para minha mãe, e, uma empregada doméstica para cobrir as férias da minha ajudante. É impressionante a minha labuta!!!!

Elas nunca podem decidir sozinhas. Precisam sempre consultar o marido, ou o periquito, ou o cachorro, ou papagaio, para poder bater o martelo e aceitar uma proposta de trabalho. O que eu não consigo conceber é o fato de que a renda da família aumentaria, melhorando em todos os sentidos a condição financeira de todos.

Fico na dúvida na hora de tentar entender esse comportamento. Será machismo?, ou burrice?, ou dependência? ou comodismo?

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Do Andar de Baixo

Rita Helena

Como tradição, a capital do Brasil acolheu mais uma vez, a 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A Mostra ocorreu entre os dias 23 e 30 de novembro de 2010. A abertura ocorreu dia 23, na sala Vila Lobos do Teatro Nacional e o encerramento dia 30 no Cine Brasília.

Foram exibidos 102 trabalhos, entre Longas de 35mm, Curtas de 35mm e Curtas Digitais. O público brasiliense lotou as salas de exibições espalhadas por Brasília.

Dia 29 de novembro, eu, parentes e amigos, fomos assistir, na sala Martins Penna do Teatro Nacional de Brasília, a exibição do Curta Digital “Do Andar de Baixo”, 13 mm, dos diretores Luisa Campos e Otavio Chamorro, dentre outras exibições.



O filme foi rodado em Brasília, e minha filha Paula Custodio Fragale, cujo nome artístico é Paula Fradio, foi uma das figurinistas desse curta digital. O elenco foi composto por João Campos, Bárbara Macri, Maria Garcia, Marisa Castro e Roberto De Martin. Foi motivo de muito orgulho ver o nome da minha filha como figurinista nos créditos do filme.










Trata-se de uma ficção em que João, que veste camisas listradas confeccionadas pela minha filhota Paula, necessita ensaiar para uma prova de música muito importante, mas não pode contar com a compreensão dos seus vizinhos. Ai que saudades da época em que morei no bloco H, da SQN 308.

Ao final tive o prazer e o privilégio de conhecer o diretor e roteirista Otávio Chamorro, a produtora Rafaela Camelo e a assistente de fotografia Rebeca Damian. Tirei fotos e depois percebi que havia usado um vestido listrado, foi mera coincidência.


(Rebeca Damian, Rafaela Camelo e Otávio Chamorro, acenando para Paula)


(eu, Rebeca, Rafaela e Otávio)




Sabe-se que não é nada fácil fazer um filme. É uma longa estrada entre planejar, batalhar por patrocínios, seja particular, seja por programas disponibilizados pelo Governo Federal; executar e exibir a arte final. O importante é que eles conseguiram. Enfrentaram inúmeras dificuldades, mas venceram.

Acredito que a felicidade foi avassaladora pela oportunidade de participarem da 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Não ganhar prêmios não é uma derrota, mas um incentivo para encarar outras produções futuras.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Sequestro relâmpago?!?!

Rita Helena

Minha irmã Ana Lucia veio a Brasília entre os dias 25 e 29 de novembro último para comemorar o seu aniversário.

Da outra vez, ela veio em outubro, e ficou por quinze dias. A nossa mãe esteve hospitalizada todo o período da sua estada aqui. Dessa vez, Graças a Deus, mamãe já estava de volta em casa.

Aproveitei essa oportunidade para fazer algumas programações culturais e religiosa com ela.

Dia 25 à noite, fomos assistir a Orquestra de Senhoritas no Iate Clube de Brasília, dia 27 fomos assistir uma missa em Ação de Graças pelo seu aniversário, data em que a Igreja Católica comemora, também, o dia de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa.


(eu e Ana Lucia)

No sábado, 27, fiz um estrogonofe de frango, oportunidade que reuni minha família, minha mãe, minhas irmãs, meu sobrinho e afilhado, minha sogra D. Yvette, que levou uma torta de cebola maravilhosa, e minha cunhada Sonia e sua filha Fernanda.


(minha mãe e Ana Lúcia)

Gostaria de ter feito uma festança, com balões, apitos, fogos e muitos convidados. Não fiz porque estou com obra em casa. Ela merecia tudo isso e muito mais. Ela é a minha irmã mais velha, é muito prestativa, amiga e muito preocupada com todos que a cerca. Está sempre disponível para ajudar as pessoas e arregaça as mangas para o que der e vier.

Foi a irmã que fazia tudo por nós quando éramos crianças. Adorava limpar a casa, carregar os móveis nas costas. Eu sou a caçula dos irmãos, e sempre fui muito paparicada por ela. Imagina o ciúme dos outros irmãos? Eu nem ligo.

Como a nossa mãe está acamada, para me poupar, na segunda-feira, 29, ela resolveu fazer algumas coisas para me ajudar e na volta pra casa passou no mercado. Chovia muito quando ela saiu do mercado. Decidiu, então, pegar um táxi.

Ela orientou o motorista, mas quando ele chegou no endereço indicado por ela, percebeu que não era a minha casa. Hi!!! Essa não é a casa da minha irmã.

O taxista disse: Como assim senhora? Esse foi o endereço que a senhora passou para mim. Eu sei, mas não é aqui. O motorista perguntou se ela queria ligar pra minha casa e ela respondeu positivamente, mas informou ter esquecido o seu celular na minha casa.

Minha irmã passou o telefone para o taxista e pediu para chamar o Dr. Sidney. O motorista ligou para minha casa e procurou pelo meu marido. “Sidney? Estou aqui com a sua cunhada, acho que ela está perdida. Qual o seu endereço?” Meu marido passou o endereço correto. Ela tinha trocado somente a letra do bloco. Ainda bem que foi só a letra do bloco. Já imaginou se fosse o endereço completo? Há! Há! Há!

Nesse ínterim, meu marido ligou para o meu trabalho e contou o ocorrido. Não me contive. Ri muiiiiiiiiiiiiito.

Assim que ela chegou, contando o ocorrido, todos lá em casa caíram na risada. Ela ficou zangada, não por ter se perdido, mas sim, pelo abuso do motorista. Ela pediu para o taxista procurar pelo Dr. Sidney e não pelo Sidney, como ele fez. Só Ana Lúcia mesmo.

Ela retornou à cidade do Rio de Janeiro naquela noite, deixando para trás, além da saudade, da cooperação, do colinho e do prazer de te-la conosco por esse cinco dias, o celular e o carregador. Não tem problema. Mandarei por sedex.

Mais tarde, fiquei pensando em duas coisas: uma, na forma como o taxista ligou para a minha casa. Parecia telefonema de seqüestro relâmpago. “Tô com a tua cunhada...” outra, na possibilidade de o do doutor alemão querer possui-la. Haaaaa!!!!! Te cuida Ana Lúcia.