terça-feira, novembro 30, 2010

De mãos dadas

Rita Helena

A educação e a gentileza devem caminhar de mãos dadas. Tenho presenciado como as pessoas tratam umas às outras com falta de educação e de gentileza.

As pessoas começam o dia irritadas, mal-humoradas, agressivas. Dirigem e disputam espaço no trânsito como se estivessem em uma competição automobilística.

Assisti uma propaganda na televisão há alguns dias em que mostra como as pessoas podem mudar de comportamento quando são cutucadas. Todos os motoristas estavam sintonizados na mesma estação e no mesmo congestionamento no trânsito. Uma voz saía do rádio e sugeria que cada motorista olhasse para o carro ao lado e sorrisse. A voz insistia, encorajando as pessoas a olhar para o carro vizinho. Logo, logo, uns motoristas começaram a olhar para os outros motoristas, apresentando um sorriso meio amarelo, e logo a seguir, um sorriso mais ostensivo, tornando aquele momento estressante em um momento até engraçado.

Considero essa atitude salutar e deve servir de exemplo para as pessoas se tornarem mais educadas e gentis umas com as outras, seja qual for a situação. É um exercício difícil, mas não impossível.

Fui assistir um show em um clube em Brasília, por sinal, um excelente clube. Consultei o garção sobre o critério da ocupação das mesas e ele respondeu que eu poderia sentar em qualquer lugar vago.

Estava chovendo e acho que não cheguei pela entrada principal do salão, por isso, mais tarde, enquanto esta degustando um maravilhoso caldo verde com torradas, fui surpreendida por um casal acompanhado de uma senhora, que estava em outra mesa, informando que eles tinham comprado aquela mesa e chegaria outro casal para se juntar a eles. Pensei comigo. Que mico!!! Quero matar aquele garção!!!!

Aproximou-se da minha mesa uma recepcionista, informando que as mesas estavam sendo vendidas na entrada principal salão. Aí eu cheguei a conclusão que tinha, realmente, entrado pela porta lateral do salão, mas não era penetra, não, viu?

Após explicar a recepcionista como tudo tinha acontecido, ela se prontificou gentilmente, em providenciar outra mesa.

Enquanto a recepcionista estava resolvendo o mal-entendido causado pelo garção, chegou o outro casal, que, sem entender nada, disse que aquela mesa era deles. Eu já estava aguardando o retorno da recepcionista para mudar de mesa, quando uma das integrantes da mesa, saiu dali tão aborrecida, que não percebeu sua bolsa despencar ao chão. Meu Deus!!! Que estresse, hem??? Eu não poderia sair da mesa com o meu saboroso caldo verde na mão. Precisava saber para onde eu iria.

Mudei de mesa, e ia pagar pela mesa antecipadamente como os demais, mas o clube não aceitava cartão de espécie alguma e eu não tinha dinheiro na minha carteira. Hi! Vou ter que lavar os pratos. Ha! Ha!

Minha amiga veio até a minha mesa e antes de voltar ao palco conversou com o presidente do clube, que gentilmente cedeu uma mesa como cortesia do conceituado clube.

Depois de todos esses atropelos, assisti o show, tirei fotos, degustei vários quitutes, saboreando um chopp geladíssimo e para arrematar um refrigerante zero.

Quando o show acabou ainda tomei um saboroso cafezinho com biscoitinhos recheados.

Continuo achando que a educação e a polidez devem caminhar juntas. Às vezes, destratamos pessoas sem necessidade. E o pior, podem ser conhecidas, como foi no meu caso. Ela não se lembrou de mim, mas a conheço. Não queria ter essa memória fotográfica. Uhrrrrrr!!!!

sexta-feira, novembro 26, 2010

Orquestra de Senhoritas no Iate Clube de Brasília

Rita Helena

Há alguns anos conheci a clarinetista Eliana Costa, uma das instrumentistas da Orquestra de Senhoritas, composta exclusivamnete por mulheres. O grupo existe há vinte anos, prestigiando a produção feminina na área musical, reunindo arranjadoras, compositoras e instrumentistas de altíssimo nível, visando produzir um repertório de alta qualidade.

A música instrumental é o instrumento da Orquestra de Senhoritas, composta por uma flauta transversal, um oboé, uma clarineta, dois violinos, um violoncelo e um teclado ou piano.

Dia 25 de novembro de 2010, a Orquestra de Senhoritas se apresentou no Iate Clube de Brasília. A Diretora Cultural do clube, senhora Ana Marly de Melo Rodrigues não poderia ter feito escolha melhor para encerrar as atividades culturais do Iate Clube.

Assisti a apresentação da Orquestra com minha irmã Ana Lucia, que veio comemorar seu aniversário em Brasília, e eu não poderia perder essa oportunidade de leva-la para assistir a talentosa Orquestra de Senhoritas.

A Orquestra de Senhoritas apresentou um repertório imbatível com arranjos musicais de cantores de Brasília, como Renato Russo, Cássia Eller, além de Gonzaguinha e outros compositores da música popular brasileira.

O gostoso foi presenciar a interação da Orquestra com a platéia. Foi ótimo...

No site www.orquestradesenhoritas.com você obter mais informações sobre a Orquestra de Senhoritas. O site foi feito com animações. Está um espetáculo.






(o bendito o fruto entre as mulheres é o Comodoro Mário Sérgio da Costa Ramos, presidente do Iate Clube)



(eu e Eliana Costa)



(eu e minha irmã Ana Lúcia)

terça-feira, novembro 23, 2010

O telefone da ex-mulher

Rita Helena

Um telefonema se transformou em uma situação tragicômica hoje à tarde.

Telefonaram para a casa da minha mãe e deixaram um recado para mim. Há 30 anos estou casada e fora da casa da mamãe.

Contatei o local com toda a calma do mundo, e soube que se tratava de uma empresa de marketing, oferecendo empréstimo em consignação, ou seja, caçando otários para se endividarem. Se depender de mim, essa empresa vai falir.

A primeira pergunta foi indagar como conseguiram “aquele” telefone associado ao meu nome.

A funcionária da empresa, se é que se pode chamar aquilo de empresa, respondeu meio embaraçada que eu deveria ter preenchido algum cadastro para aquisições de cartões de crédito, ou teria feito alguma simulação para obter empréstimos. Acho que essa lista está desatualizada. Ha! Ha! Ha!

Após ouvir as explicações da moça, informei a ela que fui vítima de grande constrangimento, cabível de um processo por danos morais, porque ela tinha telefonado para a residência da ex-mulher do meu marido.

Falei com a funcionária com um tom firme e bravo e exigi a retirada do meu nome e telefone daquela lista. Espero que funcione.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Catadores de lixo

Rita Helena

Hoje cedo saí para caminhar e esqueci o meu celular em casa.

De repente, lembrei que precisava ligar em casa para avisar a Val, a minha ajudante doméstica, que havia deixado no quartinho os sacos com o lixo do final de semana.

Não se antecipe e pense que eu sou doida. Lixo no quartinho? Porque? Porque os sacos com lixo deixados na sexta-feira à tarde no cesto suspenso em frente a minha casa foram mexidos e remexidos por moradores de rua, e, adivinha como ficou o restante do lixo que não interessou a eles? Os sacos estavam rasgados, o lixo espalhado no chão, sujando a calçada. Eu e meu marido recolhemos tudo e colocamos dentro de casa, no quartinho. E depois a vizinhança coloca a culpa nos gatos. Coitado dos gatos....

Olhei a minha volta e percebi que não encontraria orelhão por ali, então desviei a minha rota e avistei um orelhão, segui até lá, mas para minha frustração estava mudo.

Não queria retornar para casa, para não quebrar a sequência dos meus exercícios. Continuei a procura de um orelhão. Mais pra frente encontrei um, torcendo que ele funcionasse. Peguei o aparelho e deu linha. Ufa! Graças a Deus. Liguei a cobrar para a minha casa e falei com a Val sobre o lixo, que por sorte ainda não tinha sido recolhido. Já imaginou o susto dela quando entrasse mais tarde no quartinho para limpar e encontrasse três sacos de lixo?

Os orelhões estão aí para serem usados pela comunidade. As pessoas não cuidam do patrimônio público. Estragam, depredam e picham os aparelhos. A falta de educação e do cuidado com o bem público piora a qualidade de vida dos próprios usuários. Depois reclamar que não tem orelhão não adianta. Cada um deve fazer a sua parte, inclusive de fiscalizar e de denunciar quando presenciar um ato de vandalismo.

Quanto aos catadores de lixo, eu não tenho nada contra eles pegarem o que quiserem nos lixos alheios. Seria melhor que isso não fosse necessário, mas a realidade é bem diferente. Acho sim, que eles deveriam ter cuidado. Não espalhar o lixo. Se abrissem o saco de lixo em vez de rasgá-lo seria bom para todos.

quinta-feira, novembro 18, 2010

O voo... e os pés no chão

Rita Helena

Há alguns dias, recebi de uma concessionária uma oferta tentadora para trocar meu carro. Trocar de carro agora não estava nos meus planos, porque estou focada em outros projetos, como por exemplo, fazer uma pequena reforma na minha casa.

Por coincidência ou não, naquele fim de semana, acho que as concessionárias resolveram fazer promoções para acabar com seus estoques de carro. Parecia até época de eleições. Havia propaganda para todos os lados.

A tentação foi maior que a minha humilde determinação de não fazer dívidas naquele momento.

Pensei com os meus botões, nesses casos, eu preciso de um cúmplice, e nada melhor que o marido para embarcar ou empatar a tentação de fazer uma grande besteira.

Decidi ir com ele visitar uma loja para ver alguns carros, ou melhor, pesadelos de consumo.

Aconteceu uma coisa inusitada enquanto conversávamos com a vendedora. Deparei com um passarinho no chão próximo de um carro, deitado de barriguinha para cima e com as duas perninhas paralisadas.

O episódio desviou a nossa atenção. A vendedora comentou que aquilo acontecia com frequência, porque a loja era toda de vidro e os passarinhos voavam por ali e batiam nas portas.

Meu marido decidiu, então, pegar o passarinho e levar para fora da loja para ninguém pisar no minúsculo animalzinho.

Acho que ele resolveu fazer essa boa ação para compensar todas as maldades que ele fez quando criança com os amigos da mesma idade. Eles caçavam os passarinhos com estilingue para comer. Crianças não pensam nas consequências. Alguns quando crescem não matam nem insetos.

Do lado de fora da loja ele encontrou uma árvore e colocou o pássaro, que continuou paralisado. Ele ficou observando o passarinho, mas ele não esboçava nenhuma reação.

Meu marido percebeu que as pessoas que passavam por ali não estavam entendendo o que ele observava e ficou preocupado. Ele notou que o porteiro de um bloco residencial o observava desconfiado. Ele pensou: sou estranho na região, olhando para uma árvore, tornei-me um cara suspeito. Vou embora antes que chamem a polícia.

Imagina isso tudo passando pela sua cabeça em segundos. De repente, ele achou melhor retornar para a loja, mas antes, tentou mudar o pássaro de lugar, quando foi surpreendido com a atitude do passarinho de levantar voo. Ele suspirou feliz, sabendo que o pássaro estava bem.

Hoje ele não maltrada mais os pássaros. Já hospedamos um casal de passarinhos na nossa varanda até os filhotes nascerem. Eles foram mal educados!!!! Partiram e nem agradeceram a hospedagem.

Ele retornou para loja e apreciamos alguns carros, afinal de contas, fomos lá para isso. Se não fosse o passarinho para desviar a nossa atenção.

Os carros eram belíssimos, mas a tentadora vontade de trocar de carro passou. Um vigiou o outro e deu certo. Fizemos como o passarinho. Levantamos voo de volta para casa, mas com os pés no chão.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Dupla felicidade

Rita Helena


(eu e minha filhota)

Hoje é um dia muito especial para mim. Motivo para dupla celebração.

Hoje minha filha Paula completa 28 anos.Isso é motivo de muita felicidade para mim. Sei que ela comemorará essa data com muita saúde e acompanhada pelo seu maridão. Dia de semana, dia de trabalho duro, não dá para comemorar com todas as honras que ela merece. Não esqueça de registrar tudo e mandar as fotos para mim.

Meu marido e eu escolhemos o nome Paula por transmitir para nós um sentimento de fortaleza, imponência. O nome é pequeno, mas tivemos receio de colocar nome duplo e só chamarem por um dos nomes.

Paula sempre demonstrou muita determinação, uma personalidade forte, muita sensibilidade, um jeito meigo e carinhoso, e, muito atenciosa com todas as pessoas.

Hoje, ainda não consegui falar com ela. Tentei às doze horas, hora de Brasília e acho que não consegui acordá-la. A diferença do fuso horário entre o Brasil e Los Angeles é de seis horas. Caramba!!!! Insistirei até consegui.

No seu blog (http://aprocuradeumfragale.blogspot.com) ela postou o quanto fica ansiosa pela expectativa de quem vai ligar, mandar e-mail, telefonar e por aí a fora.

Dizem que os filhos puxam algumas qualidades e defeitos dos pais. É verdade. Eu sou extremamente ansiosa, mas a Paula me superou.

Normalmente quando os filhos comemoram aniversário os pais são cumprimentados também.

Eu já recebi vários cumprimentos pelo aniversário da Paula, mas estou muito feliz também, pelo retorno para casa da minha mãe que se encontrava hospitalizada desde o dia 25 de setembro último.

Esse é o motivo da minha dupla felicidade hoje, ocasião para agradecer a Deus pelas vidas da minha filha e da minha mãe.


(mamãe andando com a fisioterapeuta e a cuidadora Bele)



(mamãe com a enfermeira Ludmila e a técnica Lúcia)

quarta-feira, novembro 10, 2010

Cartão de visita

Rita Helena

Quando eu era menininha e sapequinha minha mãe mantinha o meu cabelo longo. Naquela época eu não dava pitaco em nada. O que a minha mãe escolhia tanto para vestir quanto para calçar estava escolhido. E ponto final.

Quando eu estava mais crescidinha eu perguntava a minha mãe porque ela não cortava o meu cabelo. Ela respondia porque não. A resposta não tinha significado nenhum para mim, mas não contestava. Na minha geração o que pai e mãe falavam não podia ser contestado.

Em outra oportunidade eu perguntei se ela tinha feito alguma promessa que envolvia o meu cabelo. A resposta foi negativa, mas sinceramente, eu achava que tinha alguma coisa, sim.

Adulta, eu variei muito as cores e os cortes do meu cabelo.

Semana passada fiz um corte que inicialmente gostei, mas no fundo, no fundo eu queria radicalizar um pouco mais.


Essa semana resolvi cortar mais o cabelo e gostei muito do resultado.








Acho que minha filha Paula vai aprovar. Ela tem um estilo muito especial.

Acho que o cabelo bem cortado e bem tratado torna-se um excelente cartão de visita.

O cabelo complementa o visual tanto feminino quanto masculino.

terça-feira, novembro 09, 2010

Aprendiz de gastronomia

Meu adolescente de quinze anos tem demonstrado interesse pela gastronomia.

É curioso e muito interessado em aprender a cozinhar. Segundo ele, pretende fazer gastronomia. Uau!!!! Vou deitar o rolar quando ele for um renomado chefe de cozinha.

Quando estou cozinhando ele logo se aproxima, observa, pergunta e espera para ver o resultado que deu.

Acho que ele despertou o interesse pela gastronomia, devido a participação em diversos acampamentos, realizados pelo Grupo de Escoteiro Marechal Rondon - 4º DF, do qual ele é membro. Atualmente ele está afastado por causa dos estudos.

Nos acampamentos que frequentou cozinhou arroz, macarrão, carne moída, fez sobremesa, como a palha italiana.

Em casa, aos domingos quando o cardápio é aquela deliciosa macarronada ao sugo, ele quem vai para a cozinha e eu fico só de espectadora.

Ontem, quando cheguei em casa, havia um bolo feito com laranja,outros ingredientes, com cobertura de chocolate.

Perguntei-lhe qual receita ele usou e ele respondeu para mim que entrou em um site da internet.

Tive a curiosidade de ler a receita, afinal de contas, poderia ser mais uma para a minha coleção.

Levei um susto!!!! Quando li a lista de ingredientes, quase tive uma síncope. Desse jeito vou a falência antes do início do curso de gastronomia. Brincadeirinha!!!! A receita pede oito ovos. Terminou meu estoque da geladeira.

Bem, mas o resultado foi maravilhoso. O bolo ficou ótimo. Aí vai a maldade!!! Comi o bolo com sorvete de creme.

Solidária aos meus colegas de trabalho, trouxe um pedaço de bolo que todos apreciaram e elogiaram o feito do meu futuro chefe de cozinha.

Estou vendo a reação dele quando ler este post. "Mãe, que mico!!!!"



segunda-feira, novembro 08, 2010

Mão-de-obra qualificada? Onde?

Eu e várias pessoas do meu convívio pessoal estamos insatisfeitas com a falta de mão-de-obra qualificada e responsável referente aos serviços mais básicos até os mais complexos.

Referindo-me ao serviço mais básico, como por exemplo, o de empregada doméstica tenho muitas observações a fazer.

As empregadas domésticas têm somente a preocupação de saber quanto vão ganhar, antes mesmo de saber quais tarefas vão desempenhar. Sabem na ponta da língua as obrigações que competem aos patrões, mas quanto aos seus deveres, nem sempre.

O fato é que as empregadas domésticas necessitam de treinamento. Precisam saber falar ao telefone, anotar os recados, falar baixo, cumprir horários, saber cozinhar, arrumar casa, passar roupa, não quebrar objetos.

Quanto aos serviços de pedreiro, pintura, encanador, marceneiro, arquitetura, engenheiria não mudam muito, não. É muito difícil encontrar mão-de-obra qualificada e compromissada com os prazos de entrega.

Eu e meu marido decidimos fazer uma reforma em casa e resolvemos seguir "uma cartilha" para que tudo transcorresse certinho.

A experiência está sendo péssima. Primeiro contratamos arquitetos. Foi um parto difícil, mas após quase um ano finalizamos o projeto. Não o proposto por eles, mas sim, as propostas sugeridas por nós.

A seguir, contratamos um projetista com o propósito de apresentar uma planta da situação atual da casa e outra com as alterações baseadas no projeto. Estamos esperando, esperando. Haja paciência!!!

Enquanto esperamos, decidimos iniciar a obra pelo telhado. Contratamos uma empresa especializada em reformas residenciais e confecção de telhados.

A obra do telhado começou em meados de agosto e ainda não terminou. Precisa de alguns reparos.

O engenheiro responsável não fiscalizava a obra como deveria e, sem fiscalização e orientação os pedreiros e telhadistas cometeram alguns erros.

Não bastando, contratamos uma empresa para colocar um telhado de policabornato no jardim de inverno. Eles não conseguiram executar o serviço no prazo combinado e fomos surpreendidos em dois finais de semana com uma cachoeira dentro de casa.

Tivemos que colocar todos os baldes existentes da casa para aparar a chuva que caía no jardim de inverno.

Eu registrei esses momentos fatídicos em que meu marido durante a madrugada retirava água dos baldes para recolocá-los no mesmo lugar.

Quando é que essas pessoas vão perceber que cumprir um contrato de prestação de serviço é uma obrigação? Que o trabalho bem executado gera um cliente satisfeito e uma excelente fonte de divulgação?

Agora, todo cuidado é pouco, porque o mesmo cliente que divulga um bom serviço, pode ser o mesmo a chafurdá-lo na lama.





quarta-feira, novembro 03, 2010

Quando descobri a necessidade de usar óculos

Alguns acessórios começam a fazer parte de nossas vidas, desde a infância, outros, mais tarde. Estou me referindo ao óculos.

Sinto-me privilegiada por não ter usado óculos antes dos quarenta anos. Tenho duas irmãs que usaram desde a infância. Sei que elas não gostavam de usá-los.

Percebi, por acaso, a necessidade de usar óculos. Saí com alguns colegas de trabalho após o expediente e coincidentemente, naquele dia, eu não bebi a deliciosa e geladíssima cerveja. Fiquei só no suco de laranja. Estava usando um antibiótico para tratar uma crise aguda de sinusite.

O grupo era grande e ficamos um bom tempo jogando conversa fora. Bons tempos!!!

Chegou o momento de pagar a conta e quando fui escrever na folha de cheque, notei que não enxergava com nitidez. Levei um susto!!! Não bebi!!! Se tivesse ingerido álcool, tudo bem, teria me excedido e a visão ficou prejudicada.

Bem, comentei com algumas pessoas do grupo que ainda caíram na minha pele, dizendo: "tá vendo, se você tivesse bebido, estaria enxergando tudo e muito bem".

Não é verdade. Eu nem bebia muito, mesmo antes da Lei Seca, o meu organismo dava o sinal de alerta para eu suspender a bebida. Sabia que precisava retornar para a casa sã e salva. Já tinha meus filhos e marido me aguardando em casa. E tem mais. Eu amo a vida e sempre a vivi intensamente.

Após o ocorrido, pensei comigo, caramba!!! Acho que chegou a hora de procurar um oftalmologista.

Acertei na mosca. Comecei a usar óculos para leitura. Mais tarde que comecei a usar óculos para ler tanto de perto quanto de longe, ou seja, meu óculos se tornou acessório inseparável.

De vez em quando, quando leio ou assisto TV na cama, acabo dormindo de óculos.

Meu marido sempre retira meu óculos e no dia seguinte pergunta se eu enxerguei melhor o meu sonho. Espirituoso, não?

Não siga esse mal exemplo. Os ortopedistas e fisioterapeutas condenam essa conduta. O corpo é quem padece.