sábado, maio 15, 2010
Retrato, a recordação eterna
Retrato, a recordação eterna
Andei pensando esses dias como o retrato é um instrumento fantástico. Ele registra as situações que você quer, quando quer e com quem quer. Fora os “paparazzi”.
Tenho muitas fotos guardadas. Às vezes, pego meu baú e coloco para fora vários álbuns. Ali dedico várias horas para recordar fotos da minha infância, meus pais, minha família. Depois de casada acumulei um acervo maior. A cada foto que revejo viajo àquela época, consigo visualizar a situação que gerou a foto. Tudo bem que, se morro de rir de rever fulano ou sicrano que hoje com a “experiência” acumulada, não dá para deixar de fazer um comentário cruel. “Puxa como fulano engordou”, “Como fulana envelheceu” e por aí vai. Oh! Língua felina.
Mas quando se revê as fotos dos filhos, dos sobrinhos em que se registrou a trajetória de cada um até os dias de hoje é muito gratificante. Alguns já estão formados, trabalhando, casados e com filhos.
E o tempo vai passando e as recordações através das fotos ficam mais presentes, deixando para trás o tempo que não volta mais e a saudade dos que já foram para a eternidade.
Rita Helena
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