A cerca de um mês Deus colocou pessoas na minha vida com motivos de sobra para agradecer.
Minha mãe está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, em Brasília, desde o dia 25 de setembro último, o que não é nada fácil.
Hospital para mim só para ter nenê e fazer exames periódicos preventivos. Odeio anastesia, odeio agulhas.
Há algum tempo ficar internado em UTI tem outro conceito, além de tratar de pacientes com o estado de saúde grave ou gravíssimo, acolhe pacientes que necessitam de cuidados especiais, proporcionando uma vigília mais adequada para resgatar ou equilibrar o estado de saúde daqueles pacientes.
Por esse motivo, quando minha mãe foi levada de imediato para a UTI, foi pela segunda opção que a equipe médica decidiu.
A idade é uma prerrogativa negativa para a convalescença de qualquer paciente, principalmente quando vem acompanhada de complicações cardíacas, pulmonares e infecções diversas.
As atitudes dos profissionais da saúde que convivi nesse período da internação da minha mãe não me surpreenderam. São profissionais engajados com suas atividades, mas percebi que a humanização, a solidariedade, o carinho, a atenção sempre esteviveram presentes nas atitudes de cada um deles.
Não é novidade para ninguém que o profissional de saúde precisa ter além do talento, do conhecimento, necessita também, abraçar a profissão com amor e muita solidariedade.
Os parentes e amigos sempre dão o suporte emocional, talvez, muito comum esse comportamento, mas de pessoas estranhas, que você nunca viu na vida, não é de se esperar? Ou é? Porque não?
Será que o ser humano está aberto a acreditar na bondade das pessoas com quem convive no seu dia-a-dia?
Agradeço a Deus, mais uma vez, pelos profissionais de saúde, que conheci nesse período de internação da minha mãe.
Peço proteção Divina a cada um deles e seus familiares.