quinta-feira, dezembro 30, 2010

O tempo voa....

O tempo voa.... e nós pegamos carona.

A rotina diária toma conta de nossas vidas de forma que o ano inicia e termina e não nos damos conta.

Viver em cidades pequenas têm a sua vantagem. A rotina é mais branda e as pessoas conseguem aproveitar melhor a vida. A sensação é que sobra tempo antes do final do dia.

Pequenas cidades propiciam lazeres simples, mas muito saudável, como por exemplo, encontrar os amigos na praça, ver a paisagem, pescar, rolar na grama. É tudo de bom!!!

O mesmo não posso dizer em relação a vida nas cidades grandes. Muitas vezes, parece que os dias não comportam todas as atividades que programamos.

Acorda cedo, toma café, faz ginástica, orienta a empregada, sai para o trabalho, volta para casa, curte os filhos, o marido e a cachorra, e quando olha para o relógio, uau!!! quase meia-noite. Hi!!! preciso tomar banho antes da Cinderela se transformar em Gata Borralheira.

Assim, o tempo voa, e muitas vezes deixamos de dar atenção a milhões de outras coisas que são de extrema importância para a família, para o corpo e a mente, para o trabalho, amigos e parentes.

Estamos chegando ao final de mais um ano.

Acho que temos que agradecer todos os momentos de nossas vidas. Tenham sido eles bons ou maus. Quanto aos bons, damos glória, e quanto aos maus, só nos resta aprender com os erros.

Quando as coisas que não acontecem como gostaríamos, não significam que tenham sido erradas, mas inadequadas para aquela ocasião.

E assim aprendemos, amamos, sofremos, caímos, levantamos, crescemos e, o tempo não perdoa, continua passando na mesma velocidade, ano após ano. Nós é que achamos que o tempo voa...

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Sem tempo para pensar

As festividades de final de ano me deixam louquinha. É uma correria incrível.

Não consigo nem chegar perto do meu computador.

A obra da minha casa está paralisada. Estou quase surtando.

Voltarei em breve.

Aguardem!!!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Dependência... Comodismo

Rita Helena

Muitas pessoas utilizam terceiros para justificar um certo comodismo sobre suas atitudes.

Cá pra nós, é muito mais fácil deixar de fazer qualquer coisa, porque uma outra pessoa, seja marido, ou irmã, ou filho, ou mulher, ou namorado se manifeste para impedir que se faça aquela tarefa, mesmo sabendo que será melhor para todos.

Estou me referindo a trabalho. Muitas mulheres deixam de trabalhar, deixam de receber o seu salário, porque o marido não deixa. Muitas se acomodam e se sujeitam a receber migalhas a receber seu dinheiro como fruto do seu trabalho.

É uma pena, que esses fatos ocorram mais com famílias em que haja mais necessidade que todos os membros da família trabalhem, para terem uma condição de vida digna, capaz de atender as mínimas necessidades do ser humano.

A classe média tem outro comportamento. Todos trabalham, todos ajudam nas despesas da casa, proporcionando satisfação pessoal e profissional, além da independência econômica.

Estou impressionada com a dificuldade que estou encontrando para contratar uma cuidadora de idosa para minha mãe, e, uma empregada doméstica para cobrir as férias da minha ajudante. É impressionante a minha labuta!!!!

Elas nunca podem decidir sozinhas. Precisam sempre consultar o marido, ou o periquito, ou o cachorro, ou papagaio, para poder bater o martelo e aceitar uma proposta de trabalho. O que eu não consigo conceber é o fato de que a renda da família aumentaria, melhorando em todos os sentidos a condição financeira de todos.

Fico na dúvida na hora de tentar entender esse comportamento. Será machismo?, ou burrice?, ou dependência? ou comodismo?

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Do Andar de Baixo

Rita Helena

Como tradição, a capital do Brasil acolheu mais uma vez, a 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A Mostra ocorreu entre os dias 23 e 30 de novembro de 2010. A abertura ocorreu dia 23, na sala Vila Lobos do Teatro Nacional e o encerramento dia 30 no Cine Brasília.

Foram exibidos 102 trabalhos, entre Longas de 35mm, Curtas de 35mm e Curtas Digitais. O público brasiliense lotou as salas de exibições espalhadas por Brasília.

Dia 29 de novembro, eu, parentes e amigos, fomos assistir, na sala Martins Penna do Teatro Nacional de Brasília, a exibição do Curta Digital “Do Andar de Baixo”, 13 mm, dos diretores Luisa Campos e Otavio Chamorro, dentre outras exibições.



O filme foi rodado em Brasília, e minha filha Paula Custodio Fragale, cujo nome artístico é Paula Fradio, foi uma das figurinistas desse curta digital. O elenco foi composto por João Campos, Bárbara Macri, Maria Garcia, Marisa Castro e Roberto De Martin. Foi motivo de muito orgulho ver o nome da minha filha como figurinista nos créditos do filme.










Trata-se de uma ficção em que João, que veste camisas listradas confeccionadas pela minha filhota Paula, necessita ensaiar para uma prova de música muito importante, mas não pode contar com a compreensão dos seus vizinhos. Ai que saudades da época em que morei no bloco H, da SQN 308.

Ao final tive o prazer e o privilégio de conhecer o diretor e roteirista Otávio Chamorro, a produtora Rafaela Camelo e a assistente de fotografia Rebeca Damian. Tirei fotos e depois percebi que havia usado um vestido listrado, foi mera coincidência.


(Rebeca Damian, Rafaela Camelo e Otávio Chamorro, acenando para Paula)


(eu, Rebeca, Rafaela e Otávio)




Sabe-se que não é nada fácil fazer um filme. É uma longa estrada entre planejar, batalhar por patrocínios, seja particular, seja por programas disponibilizados pelo Governo Federal; executar e exibir a arte final. O importante é que eles conseguiram. Enfrentaram inúmeras dificuldades, mas venceram.

Acredito que a felicidade foi avassaladora pela oportunidade de participarem da 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Não ganhar prêmios não é uma derrota, mas um incentivo para encarar outras produções futuras.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Sequestro relâmpago?!?!

Rita Helena

Minha irmã Ana Lucia veio a Brasília entre os dias 25 e 29 de novembro último para comemorar o seu aniversário.

Da outra vez, ela veio em outubro, e ficou por quinze dias. A nossa mãe esteve hospitalizada todo o período da sua estada aqui. Dessa vez, Graças a Deus, mamãe já estava de volta em casa.

Aproveitei essa oportunidade para fazer algumas programações culturais e religiosa com ela.

Dia 25 à noite, fomos assistir a Orquestra de Senhoritas no Iate Clube de Brasília, dia 27 fomos assistir uma missa em Ação de Graças pelo seu aniversário, data em que a Igreja Católica comemora, também, o dia de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa.


(eu e Ana Lucia)

No sábado, 27, fiz um estrogonofe de frango, oportunidade que reuni minha família, minha mãe, minhas irmãs, meu sobrinho e afilhado, minha sogra D. Yvette, que levou uma torta de cebola maravilhosa, e minha cunhada Sonia e sua filha Fernanda.


(minha mãe e Ana Lúcia)

Gostaria de ter feito uma festança, com balões, apitos, fogos e muitos convidados. Não fiz porque estou com obra em casa. Ela merecia tudo isso e muito mais. Ela é a minha irmã mais velha, é muito prestativa, amiga e muito preocupada com todos que a cerca. Está sempre disponível para ajudar as pessoas e arregaça as mangas para o que der e vier.

Foi a irmã que fazia tudo por nós quando éramos crianças. Adorava limpar a casa, carregar os móveis nas costas. Eu sou a caçula dos irmãos, e sempre fui muito paparicada por ela. Imagina o ciúme dos outros irmãos? Eu nem ligo.

Como a nossa mãe está acamada, para me poupar, na segunda-feira, 29, ela resolveu fazer algumas coisas para me ajudar e na volta pra casa passou no mercado. Chovia muito quando ela saiu do mercado. Decidiu, então, pegar um táxi.

Ela orientou o motorista, mas quando ele chegou no endereço indicado por ela, percebeu que não era a minha casa. Hi!!! Essa não é a casa da minha irmã.

O taxista disse: Como assim senhora? Esse foi o endereço que a senhora passou para mim. Eu sei, mas não é aqui. O motorista perguntou se ela queria ligar pra minha casa e ela respondeu positivamente, mas informou ter esquecido o seu celular na minha casa.

Minha irmã passou o telefone para o taxista e pediu para chamar o Dr. Sidney. O motorista ligou para minha casa e procurou pelo meu marido. “Sidney? Estou aqui com a sua cunhada, acho que ela está perdida. Qual o seu endereço?” Meu marido passou o endereço correto. Ela tinha trocado somente a letra do bloco. Ainda bem que foi só a letra do bloco. Já imaginou se fosse o endereço completo? Há! Há! Há!

Nesse ínterim, meu marido ligou para o meu trabalho e contou o ocorrido. Não me contive. Ri muiiiiiiiiiiiiito.

Assim que ela chegou, contando o ocorrido, todos lá em casa caíram na risada. Ela ficou zangada, não por ter se perdido, mas sim, pelo abuso do motorista. Ela pediu para o taxista procurar pelo Dr. Sidney e não pelo Sidney, como ele fez. Só Ana Lúcia mesmo.

Ela retornou à cidade do Rio de Janeiro naquela noite, deixando para trás, além da saudade, da cooperação, do colinho e do prazer de te-la conosco por esse cinco dias, o celular e o carregador. Não tem problema. Mandarei por sedex.

Mais tarde, fiquei pensando em duas coisas: uma, na forma como o taxista ligou para a minha casa. Parecia telefonema de seqüestro relâmpago. “Tô com a tua cunhada...” outra, na possibilidade de o do doutor alemão querer possui-la. Haaaaa!!!!! Te cuida Ana Lúcia.

terça-feira, novembro 30, 2010

De mãos dadas

Rita Helena

A educação e a gentileza devem caminhar de mãos dadas. Tenho presenciado como as pessoas tratam umas às outras com falta de educação e de gentileza.

As pessoas começam o dia irritadas, mal-humoradas, agressivas. Dirigem e disputam espaço no trânsito como se estivessem em uma competição automobilística.

Assisti uma propaganda na televisão há alguns dias em que mostra como as pessoas podem mudar de comportamento quando são cutucadas. Todos os motoristas estavam sintonizados na mesma estação e no mesmo congestionamento no trânsito. Uma voz saía do rádio e sugeria que cada motorista olhasse para o carro ao lado e sorrisse. A voz insistia, encorajando as pessoas a olhar para o carro vizinho. Logo, logo, uns motoristas começaram a olhar para os outros motoristas, apresentando um sorriso meio amarelo, e logo a seguir, um sorriso mais ostensivo, tornando aquele momento estressante em um momento até engraçado.

Considero essa atitude salutar e deve servir de exemplo para as pessoas se tornarem mais educadas e gentis umas com as outras, seja qual for a situação. É um exercício difícil, mas não impossível.

Fui assistir um show em um clube em Brasília, por sinal, um excelente clube. Consultei o garção sobre o critério da ocupação das mesas e ele respondeu que eu poderia sentar em qualquer lugar vago.

Estava chovendo e acho que não cheguei pela entrada principal do salão, por isso, mais tarde, enquanto esta degustando um maravilhoso caldo verde com torradas, fui surpreendida por um casal acompanhado de uma senhora, que estava em outra mesa, informando que eles tinham comprado aquela mesa e chegaria outro casal para se juntar a eles. Pensei comigo. Que mico!!! Quero matar aquele garção!!!!

Aproximou-se da minha mesa uma recepcionista, informando que as mesas estavam sendo vendidas na entrada principal salão. Aí eu cheguei a conclusão que tinha, realmente, entrado pela porta lateral do salão, mas não era penetra, não, viu?

Após explicar a recepcionista como tudo tinha acontecido, ela se prontificou gentilmente, em providenciar outra mesa.

Enquanto a recepcionista estava resolvendo o mal-entendido causado pelo garção, chegou o outro casal, que, sem entender nada, disse que aquela mesa era deles. Eu já estava aguardando o retorno da recepcionista para mudar de mesa, quando uma das integrantes da mesa, saiu dali tão aborrecida, que não percebeu sua bolsa despencar ao chão. Meu Deus!!! Que estresse, hem??? Eu não poderia sair da mesa com o meu saboroso caldo verde na mão. Precisava saber para onde eu iria.

Mudei de mesa, e ia pagar pela mesa antecipadamente como os demais, mas o clube não aceitava cartão de espécie alguma e eu não tinha dinheiro na minha carteira. Hi! Vou ter que lavar os pratos. Ha! Ha!

Minha amiga veio até a minha mesa e antes de voltar ao palco conversou com o presidente do clube, que gentilmente cedeu uma mesa como cortesia do conceituado clube.

Depois de todos esses atropelos, assisti o show, tirei fotos, degustei vários quitutes, saboreando um chopp geladíssimo e para arrematar um refrigerante zero.

Quando o show acabou ainda tomei um saboroso cafezinho com biscoitinhos recheados.

Continuo achando que a educação e a polidez devem caminhar juntas. Às vezes, destratamos pessoas sem necessidade. E o pior, podem ser conhecidas, como foi no meu caso. Ela não se lembrou de mim, mas a conheço. Não queria ter essa memória fotográfica. Uhrrrrrr!!!!

sexta-feira, novembro 26, 2010

Orquestra de Senhoritas no Iate Clube de Brasília

Rita Helena

Há alguns anos conheci a clarinetista Eliana Costa, uma das instrumentistas da Orquestra de Senhoritas, composta exclusivamnete por mulheres. O grupo existe há vinte anos, prestigiando a produção feminina na área musical, reunindo arranjadoras, compositoras e instrumentistas de altíssimo nível, visando produzir um repertório de alta qualidade.

A música instrumental é o instrumento da Orquestra de Senhoritas, composta por uma flauta transversal, um oboé, uma clarineta, dois violinos, um violoncelo e um teclado ou piano.

Dia 25 de novembro de 2010, a Orquestra de Senhoritas se apresentou no Iate Clube de Brasília. A Diretora Cultural do clube, senhora Ana Marly de Melo Rodrigues não poderia ter feito escolha melhor para encerrar as atividades culturais do Iate Clube.

Assisti a apresentação da Orquestra com minha irmã Ana Lucia, que veio comemorar seu aniversário em Brasília, e eu não poderia perder essa oportunidade de leva-la para assistir a talentosa Orquestra de Senhoritas.

A Orquestra de Senhoritas apresentou um repertório imbatível com arranjos musicais de cantores de Brasília, como Renato Russo, Cássia Eller, além de Gonzaguinha e outros compositores da música popular brasileira.

O gostoso foi presenciar a interação da Orquestra com a platéia. Foi ótimo...

No site www.orquestradesenhoritas.com você obter mais informações sobre a Orquestra de Senhoritas. O site foi feito com animações. Está um espetáculo.






(o bendito o fruto entre as mulheres é o Comodoro Mário Sérgio da Costa Ramos, presidente do Iate Clube)



(eu e Eliana Costa)



(eu e minha irmã Ana Lúcia)

terça-feira, novembro 23, 2010

O telefone da ex-mulher

Rita Helena

Um telefonema se transformou em uma situação tragicômica hoje à tarde.

Telefonaram para a casa da minha mãe e deixaram um recado para mim. Há 30 anos estou casada e fora da casa da mamãe.

Contatei o local com toda a calma do mundo, e soube que se tratava de uma empresa de marketing, oferecendo empréstimo em consignação, ou seja, caçando otários para se endividarem. Se depender de mim, essa empresa vai falir.

A primeira pergunta foi indagar como conseguiram “aquele” telefone associado ao meu nome.

A funcionária da empresa, se é que se pode chamar aquilo de empresa, respondeu meio embaraçada que eu deveria ter preenchido algum cadastro para aquisições de cartões de crédito, ou teria feito alguma simulação para obter empréstimos. Acho que essa lista está desatualizada. Ha! Ha! Ha!

Após ouvir as explicações da moça, informei a ela que fui vítima de grande constrangimento, cabível de um processo por danos morais, porque ela tinha telefonado para a residência da ex-mulher do meu marido.

Falei com a funcionária com um tom firme e bravo e exigi a retirada do meu nome e telefone daquela lista. Espero que funcione.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Catadores de lixo

Rita Helena

Hoje cedo saí para caminhar e esqueci o meu celular em casa.

De repente, lembrei que precisava ligar em casa para avisar a Val, a minha ajudante doméstica, que havia deixado no quartinho os sacos com o lixo do final de semana.

Não se antecipe e pense que eu sou doida. Lixo no quartinho? Porque? Porque os sacos com lixo deixados na sexta-feira à tarde no cesto suspenso em frente a minha casa foram mexidos e remexidos por moradores de rua, e, adivinha como ficou o restante do lixo que não interessou a eles? Os sacos estavam rasgados, o lixo espalhado no chão, sujando a calçada. Eu e meu marido recolhemos tudo e colocamos dentro de casa, no quartinho. E depois a vizinhança coloca a culpa nos gatos. Coitado dos gatos....

Olhei a minha volta e percebi que não encontraria orelhão por ali, então desviei a minha rota e avistei um orelhão, segui até lá, mas para minha frustração estava mudo.

Não queria retornar para casa, para não quebrar a sequência dos meus exercícios. Continuei a procura de um orelhão. Mais pra frente encontrei um, torcendo que ele funcionasse. Peguei o aparelho e deu linha. Ufa! Graças a Deus. Liguei a cobrar para a minha casa e falei com a Val sobre o lixo, que por sorte ainda não tinha sido recolhido. Já imaginou o susto dela quando entrasse mais tarde no quartinho para limpar e encontrasse três sacos de lixo?

Os orelhões estão aí para serem usados pela comunidade. As pessoas não cuidam do patrimônio público. Estragam, depredam e picham os aparelhos. A falta de educação e do cuidado com o bem público piora a qualidade de vida dos próprios usuários. Depois reclamar que não tem orelhão não adianta. Cada um deve fazer a sua parte, inclusive de fiscalizar e de denunciar quando presenciar um ato de vandalismo.

Quanto aos catadores de lixo, eu não tenho nada contra eles pegarem o que quiserem nos lixos alheios. Seria melhor que isso não fosse necessário, mas a realidade é bem diferente. Acho sim, que eles deveriam ter cuidado. Não espalhar o lixo. Se abrissem o saco de lixo em vez de rasgá-lo seria bom para todos.

quinta-feira, novembro 18, 2010

O voo... e os pés no chão

Rita Helena

Há alguns dias, recebi de uma concessionária uma oferta tentadora para trocar meu carro. Trocar de carro agora não estava nos meus planos, porque estou focada em outros projetos, como por exemplo, fazer uma pequena reforma na minha casa.

Por coincidência ou não, naquele fim de semana, acho que as concessionárias resolveram fazer promoções para acabar com seus estoques de carro. Parecia até época de eleições. Havia propaganda para todos os lados.

A tentação foi maior que a minha humilde determinação de não fazer dívidas naquele momento.

Pensei com os meus botões, nesses casos, eu preciso de um cúmplice, e nada melhor que o marido para embarcar ou empatar a tentação de fazer uma grande besteira.

Decidi ir com ele visitar uma loja para ver alguns carros, ou melhor, pesadelos de consumo.

Aconteceu uma coisa inusitada enquanto conversávamos com a vendedora. Deparei com um passarinho no chão próximo de um carro, deitado de barriguinha para cima e com as duas perninhas paralisadas.

O episódio desviou a nossa atenção. A vendedora comentou que aquilo acontecia com frequência, porque a loja era toda de vidro e os passarinhos voavam por ali e batiam nas portas.

Meu marido decidiu, então, pegar o passarinho e levar para fora da loja para ninguém pisar no minúsculo animalzinho.

Acho que ele resolveu fazer essa boa ação para compensar todas as maldades que ele fez quando criança com os amigos da mesma idade. Eles caçavam os passarinhos com estilingue para comer. Crianças não pensam nas consequências. Alguns quando crescem não matam nem insetos.

Do lado de fora da loja ele encontrou uma árvore e colocou o pássaro, que continuou paralisado. Ele ficou observando o passarinho, mas ele não esboçava nenhuma reação.

Meu marido percebeu que as pessoas que passavam por ali não estavam entendendo o que ele observava e ficou preocupado. Ele notou que o porteiro de um bloco residencial o observava desconfiado. Ele pensou: sou estranho na região, olhando para uma árvore, tornei-me um cara suspeito. Vou embora antes que chamem a polícia.

Imagina isso tudo passando pela sua cabeça em segundos. De repente, ele achou melhor retornar para a loja, mas antes, tentou mudar o pássaro de lugar, quando foi surpreendido com a atitude do passarinho de levantar voo. Ele suspirou feliz, sabendo que o pássaro estava bem.

Hoje ele não maltrada mais os pássaros. Já hospedamos um casal de passarinhos na nossa varanda até os filhotes nascerem. Eles foram mal educados!!!! Partiram e nem agradeceram a hospedagem.

Ele retornou para loja e apreciamos alguns carros, afinal de contas, fomos lá para isso. Se não fosse o passarinho para desviar a nossa atenção.

Os carros eram belíssimos, mas a tentadora vontade de trocar de carro passou. Um vigiou o outro e deu certo. Fizemos como o passarinho. Levantamos voo de volta para casa, mas com os pés no chão.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Dupla felicidade

Rita Helena


(eu e minha filhota)

Hoje é um dia muito especial para mim. Motivo para dupla celebração.

Hoje minha filha Paula completa 28 anos.Isso é motivo de muita felicidade para mim. Sei que ela comemorará essa data com muita saúde e acompanhada pelo seu maridão. Dia de semana, dia de trabalho duro, não dá para comemorar com todas as honras que ela merece. Não esqueça de registrar tudo e mandar as fotos para mim.

Meu marido e eu escolhemos o nome Paula por transmitir para nós um sentimento de fortaleza, imponência. O nome é pequeno, mas tivemos receio de colocar nome duplo e só chamarem por um dos nomes.

Paula sempre demonstrou muita determinação, uma personalidade forte, muita sensibilidade, um jeito meigo e carinhoso, e, muito atenciosa com todas as pessoas.

Hoje, ainda não consegui falar com ela. Tentei às doze horas, hora de Brasília e acho que não consegui acordá-la. A diferença do fuso horário entre o Brasil e Los Angeles é de seis horas. Caramba!!!! Insistirei até consegui.

No seu blog (http://aprocuradeumfragale.blogspot.com) ela postou o quanto fica ansiosa pela expectativa de quem vai ligar, mandar e-mail, telefonar e por aí a fora.

Dizem que os filhos puxam algumas qualidades e defeitos dos pais. É verdade. Eu sou extremamente ansiosa, mas a Paula me superou.

Normalmente quando os filhos comemoram aniversário os pais são cumprimentados também.

Eu já recebi vários cumprimentos pelo aniversário da Paula, mas estou muito feliz também, pelo retorno para casa da minha mãe que se encontrava hospitalizada desde o dia 25 de setembro último.

Esse é o motivo da minha dupla felicidade hoje, ocasião para agradecer a Deus pelas vidas da minha filha e da minha mãe.


(mamãe andando com a fisioterapeuta e a cuidadora Bele)



(mamãe com a enfermeira Ludmila e a técnica Lúcia)

quarta-feira, novembro 10, 2010

Cartão de visita

Rita Helena

Quando eu era menininha e sapequinha minha mãe mantinha o meu cabelo longo. Naquela época eu não dava pitaco em nada. O que a minha mãe escolhia tanto para vestir quanto para calçar estava escolhido. E ponto final.

Quando eu estava mais crescidinha eu perguntava a minha mãe porque ela não cortava o meu cabelo. Ela respondia porque não. A resposta não tinha significado nenhum para mim, mas não contestava. Na minha geração o que pai e mãe falavam não podia ser contestado.

Em outra oportunidade eu perguntei se ela tinha feito alguma promessa que envolvia o meu cabelo. A resposta foi negativa, mas sinceramente, eu achava que tinha alguma coisa, sim.

Adulta, eu variei muito as cores e os cortes do meu cabelo.

Semana passada fiz um corte que inicialmente gostei, mas no fundo, no fundo eu queria radicalizar um pouco mais.


Essa semana resolvi cortar mais o cabelo e gostei muito do resultado.








Acho que minha filha Paula vai aprovar. Ela tem um estilo muito especial.

Acho que o cabelo bem cortado e bem tratado torna-se um excelente cartão de visita.

O cabelo complementa o visual tanto feminino quanto masculino.

terça-feira, novembro 09, 2010

Aprendiz de gastronomia

Meu adolescente de quinze anos tem demonstrado interesse pela gastronomia.

É curioso e muito interessado em aprender a cozinhar. Segundo ele, pretende fazer gastronomia. Uau!!!! Vou deitar o rolar quando ele for um renomado chefe de cozinha.

Quando estou cozinhando ele logo se aproxima, observa, pergunta e espera para ver o resultado que deu.

Acho que ele despertou o interesse pela gastronomia, devido a participação em diversos acampamentos, realizados pelo Grupo de Escoteiro Marechal Rondon - 4º DF, do qual ele é membro. Atualmente ele está afastado por causa dos estudos.

Nos acampamentos que frequentou cozinhou arroz, macarrão, carne moída, fez sobremesa, como a palha italiana.

Em casa, aos domingos quando o cardápio é aquela deliciosa macarronada ao sugo, ele quem vai para a cozinha e eu fico só de espectadora.

Ontem, quando cheguei em casa, havia um bolo feito com laranja,outros ingredientes, com cobertura de chocolate.

Perguntei-lhe qual receita ele usou e ele respondeu para mim que entrou em um site da internet.

Tive a curiosidade de ler a receita, afinal de contas, poderia ser mais uma para a minha coleção.

Levei um susto!!!! Quando li a lista de ingredientes, quase tive uma síncope. Desse jeito vou a falência antes do início do curso de gastronomia. Brincadeirinha!!!! A receita pede oito ovos. Terminou meu estoque da geladeira.

Bem, mas o resultado foi maravilhoso. O bolo ficou ótimo. Aí vai a maldade!!! Comi o bolo com sorvete de creme.

Solidária aos meus colegas de trabalho, trouxe um pedaço de bolo que todos apreciaram e elogiaram o feito do meu futuro chefe de cozinha.

Estou vendo a reação dele quando ler este post. "Mãe, que mico!!!!"



segunda-feira, novembro 08, 2010

Mão-de-obra qualificada? Onde?

Eu e várias pessoas do meu convívio pessoal estamos insatisfeitas com a falta de mão-de-obra qualificada e responsável referente aos serviços mais básicos até os mais complexos.

Referindo-me ao serviço mais básico, como por exemplo, o de empregada doméstica tenho muitas observações a fazer.

As empregadas domésticas têm somente a preocupação de saber quanto vão ganhar, antes mesmo de saber quais tarefas vão desempenhar. Sabem na ponta da língua as obrigações que competem aos patrões, mas quanto aos seus deveres, nem sempre.

O fato é que as empregadas domésticas necessitam de treinamento. Precisam saber falar ao telefone, anotar os recados, falar baixo, cumprir horários, saber cozinhar, arrumar casa, passar roupa, não quebrar objetos.

Quanto aos serviços de pedreiro, pintura, encanador, marceneiro, arquitetura, engenheiria não mudam muito, não. É muito difícil encontrar mão-de-obra qualificada e compromissada com os prazos de entrega.

Eu e meu marido decidimos fazer uma reforma em casa e resolvemos seguir "uma cartilha" para que tudo transcorresse certinho.

A experiência está sendo péssima. Primeiro contratamos arquitetos. Foi um parto difícil, mas após quase um ano finalizamos o projeto. Não o proposto por eles, mas sim, as propostas sugeridas por nós.

A seguir, contratamos um projetista com o propósito de apresentar uma planta da situação atual da casa e outra com as alterações baseadas no projeto. Estamos esperando, esperando. Haja paciência!!!

Enquanto esperamos, decidimos iniciar a obra pelo telhado. Contratamos uma empresa especializada em reformas residenciais e confecção de telhados.

A obra do telhado começou em meados de agosto e ainda não terminou. Precisa de alguns reparos.

O engenheiro responsável não fiscalizava a obra como deveria e, sem fiscalização e orientação os pedreiros e telhadistas cometeram alguns erros.

Não bastando, contratamos uma empresa para colocar um telhado de policabornato no jardim de inverno. Eles não conseguiram executar o serviço no prazo combinado e fomos surpreendidos em dois finais de semana com uma cachoeira dentro de casa.

Tivemos que colocar todos os baldes existentes da casa para aparar a chuva que caía no jardim de inverno.

Eu registrei esses momentos fatídicos em que meu marido durante a madrugada retirava água dos baldes para recolocá-los no mesmo lugar.

Quando é que essas pessoas vão perceber que cumprir um contrato de prestação de serviço é uma obrigação? Que o trabalho bem executado gera um cliente satisfeito e uma excelente fonte de divulgação?

Agora, todo cuidado é pouco, porque o mesmo cliente que divulga um bom serviço, pode ser o mesmo a chafurdá-lo na lama.





quarta-feira, novembro 03, 2010

Quando descobri a necessidade de usar óculos

Alguns acessórios começam a fazer parte de nossas vidas, desde a infância, outros, mais tarde. Estou me referindo ao óculos.

Sinto-me privilegiada por não ter usado óculos antes dos quarenta anos. Tenho duas irmãs que usaram desde a infância. Sei que elas não gostavam de usá-los.

Percebi, por acaso, a necessidade de usar óculos. Saí com alguns colegas de trabalho após o expediente e coincidentemente, naquele dia, eu não bebi a deliciosa e geladíssima cerveja. Fiquei só no suco de laranja. Estava usando um antibiótico para tratar uma crise aguda de sinusite.

O grupo era grande e ficamos um bom tempo jogando conversa fora. Bons tempos!!!

Chegou o momento de pagar a conta e quando fui escrever na folha de cheque, notei que não enxergava com nitidez. Levei um susto!!! Não bebi!!! Se tivesse ingerido álcool, tudo bem, teria me excedido e a visão ficou prejudicada.

Bem, comentei com algumas pessoas do grupo que ainda caíram na minha pele, dizendo: "tá vendo, se você tivesse bebido, estaria enxergando tudo e muito bem".

Não é verdade. Eu nem bebia muito, mesmo antes da Lei Seca, o meu organismo dava o sinal de alerta para eu suspender a bebida. Sabia que precisava retornar para a casa sã e salva. Já tinha meus filhos e marido me aguardando em casa. E tem mais. Eu amo a vida e sempre a vivi intensamente.

Após o ocorrido, pensei comigo, caramba!!! Acho que chegou a hora de procurar um oftalmologista.

Acertei na mosca. Comecei a usar óculos para leitura. Mais tarde que comecei a usar óculos para ler tanto de perto quanto de longe, ou seja, meu óculos se tornou acessório inseparável.

De vez em quando, quando leio ou assisto TV na cama, acabo dormindo de óculos.

Meu marido sempre retira meu óculos e no dia seguinte pergunta se eu enxerguei melhor o meu sonho. Espirituoso, não?

Não siga esse mal exemplo. Os ortopedistas e fisioterapeutas condenam essa conduta. O corpo é quem padece.

terça-feira, outubro 26, 2010

A bondade do ser humano

A cerca de um mês Deus colocou pessoas na minha vida com motivos de sobra para agradecer.

Minha mãe está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, em Brasília, desde o dia 25 de setembro último, o que não é nada fácil.

Hospital para mim só para ter nenê e fazer exames periódicos preventivos. Odeio anastesia, odeio agulhas.

Há algum tempo ficar internado em UTI tem outro conceito, além de tratar de pacientes com o estado de saúde grave ou gravíssimo, acolhe pacientes que necessitam de cuidados especiais, proporcionando uma vigília mais adequada para resgatar ou equilibrar o estado de saúde daqueles pacientes.

Por esse motivo, quando minha mãe foi levada de imediato para a UTI, foi pela segunda opção que a equipe médica decidiu.

A idade é uma prerrogativa negativa para a convalescença de qualquer paciente, principalmente quando vem acompanhada de complicações cardíacas, pulmonares e infecções diversas.

As atitudes dos profissionais da saúde que convivi nesse período da internação da minha mãe não me surpreenderam. São profissionais engajados com suas atividades, mas percebi que a humanização, a solidariedade, o carinho, a atenção sempre esteviveram presentes nas atitudes de cada um deles.

Não é novidade para ninguém que o profissional de saúde precisa ter além do talento, do conhecimento, necessita também, abraçar a profissão com amor e muita solidariedade.

Os parentes e amigos sempre dão o suporte emocional, talvez, muito comum esse comportamento, mas de pessoas estranhas, que você nunca viu na vida, não é de se esperar? Ou é? Porque não?

Será que o ser humano está aberto a acreditar na bondade das pessoas com quem convive no seu dia-a-dia?

Agradeço a Deus, mais uma vez, pelos profissionais de saúde, que conheci nesse período de internação da minha mãe.

Peço proteção Divina a cada um deles e seus familiares.

quinta-feira, outubro 21, 2010

Cochilo do Anjo da Guarda

Ontem estava tão cansada que não consegui fazer a minha aula de ginástica com o personal Lucas.

Decidi fazer um lanche lá pelas 20 horas e dormir um pouco para me recompor e fazer a minha ginástica.

Pedi ao meu marido para me acordar às 21 horas. Lembro-me vagamente quando ele tentou me acordar. Não consegui levantar. Às vezes, ouvia um ruído, mas virava para o outro lado e continuava nos braços de Morfeu.

Acordei hoje com o rádio-relógio que despertou às 6 horas da madrugada, madrugada sim, com esse horário de verão ainda está escuro.

Comi e comecei fazer minha ginástica. Alonguei e saí para caminhar.

Quando estava no segundo quarteirão decidir correr para fazer o mesmo tipo de exercício quando estou acompanhada do personal Lucas.

Estava eu lá toda empolgada, quando de repente o meu Anjo da Guarda cochilou e eu tropecei na calçada próxima da minha casa enquanto corria.

Na hora que eu caí, fiquei muito indignada. Escomunguei o administrador de Brasília pela incompetência e má gestão do dinheiro público. Cadê o dinheiro dos impostos que eu e toda a população paga para ter pelo menos uma calçada apropriada para se andar e caminhar? É uma vergonha pagar os impostos e ter que conviver em uma cidade com calçadas tão esburacadas. Aqui é a capital do Brasil.

Graças a Deus meu Anjo da Guarda se recuperou do cochilo e trouxe até a mim uma senhora, que também caminhava, para me ajudar. Levantei, agradeci a ajuda da senhora, e retornei para casa.

Os estrago não foi grande, ralei os joelhos, as palmas das mãos. Estou com o ombros doloridos, mas pronta para caminhar amanhã.

Lição de hoje é que sempre após uma queda se levanta mais fortalecido.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Competição com Hipertensão

O programa HIPERTENSÃO, levado ao ar pela Rede Globo de Televisão, às quintas-feiras e aos domingos é baseado em uma acirrada competição pelos participantes inscritos.

A emissora de televisão já tinha apresentado outros programas nos mesmos moldes do atual e eu tinha decidido que não assistiria mais esse tipo de programa.

Os competidores são submetidos a intensa tensão do princípio ao fim do programa. O nome dado ao programa faz jus a tudo que eles passam.

Bem, um dia estava assistindo televisão com o meu filho de 15 anos e de repente começou o programa Hipertensão. Não me contive e assisti aquele episódio. É realmente eletrizante, excitante e muito competitivo.

Os participantes são homens e mulheres de diferentes profissões e com aptidões diversas.

Não é fácil conviver com estranhos, principalmente quando esses estranhos estão competindo entre si.

A partir daquele dia não perdi nenhum programa e a cada episódio eu analisava cada participante, ocasião em que pude eleger as minhas preferências.

Alguns participantes se sobressaem em relação aos outros, ou por serem muito corajosos, ou muito intepestivos, ou muito espertos.

Como em algumas competições os desafios são realizados com duplas. Alguns competidores formam seus grupinhos e protegem o quanto podem os participantes quando são submetidos a um conselho para a eliminação do programa.

Pude observar como as pessoas se comportam em uma competição. Para ganhar R$500 mil reais vale tudo.

Acho a competição salutar, mas alguns valores eu acho que não podem ser infringidos, como combinação de votos, perseguição por certas pessoas, falta de humildade e falta de solidariedade quando um participante da dupla perde a competição.

O programa já está na etapa final e os três últimos sobreviventes competidores estão transpirando adrenalina.

A minha torcida vai para o Tochi, um rapaz que demonstrou sabedoria, calma, inteligência e solidariedade.

O competidor Marcos é bem forte também, mas acho que ele usou estratégias que lhe proporcionam vantagens. No grupo formado por ele os integrantes combinavam os votos e até os participantes desse grupo eram excluídos e ele foi ficando, ficando e está na final. Tudo bem que ele conquistou por sorte ou por mérito alguns subsídios para continuar no programa.

Os participantes foram submetidos a desafios bem estravagantes como comer baratas, minhocas, pular em locais com cobras, ratos, e outras atividades bem eletrizantes.

Ainda bem que essa HIPERTENSÃO não tem nada haver com a Hipertensão (elevação, acima do normal, da pressão, no interior de um órgão ou de um sistema), senão os participantes estariam em maus lençóis.

Uau!!!! Eu não me submeteria a esse estresse por dinheiro nenhum.

terça-feira, outubro 19, 2010

Falta de luz na madrugada

Caramba, hoje passei um aperto logo cedo. Minha irmã mais velha Ana Lucia, como ela gosta de se apresentar, estava com voo marcado para a cidade do Rio de Janeiro, às sete horas e 18 minutos.

Ontem à noite ela pediu que eu a deixasse no aeroporto às cinco horas da manhã. Eu olhei para ela e pensei comigo, acho que minha irmã pirou.

Antes de dormir, coloquei o rádio-relógio para despertar às cinco horas e 45 minutos. Acordei várias vezes durante à noite e lembro-me que a última vez que olhei para o rádio-relógio marcada duas horas.

Acordei no susto e verifiquei que o rádio-relógio estava piscando. Pensei...Caramba!!! Que horas são? Faltou luz??? Saí do quarto correndo e deparei com a minha irmã saindo do outro quarto, dizendo que ela havia acordado às 6 horas e quinze minutos.

Respirei fundo, troquei de roupa, escovei os dentes e comecei a apressá-la, dizendo que ela estava me atrasando, Ah!!!!

Quando entrei no carro o relógio marcava seis horas e 42 minutos. Rezei e pedi a Deus toda a proteção e que se fosse para ela viajar naquele voo que eu chegasse ao aeroporto em tempo hábil para o seu embarque.

Durante o percurso para o Aeroporto não conversei com ela, porque percebi o quanto estava tensa. Afinal, ela já deveria ter retornado para o Rio de Janeiro ontem, mas por um engano na emissão do bilhete, foi obrigada a trocar o voo para hoje.

Chegando ao aeroporto parei no embarque de passageiros e coloquei as malas no carrinho e pedi para ela correr para o chek-in. Eu despedi dela muito rapidamente para não atrasar. Estacionei o carro, voltei e pude notar que ela conseguiu embarcar. Ainda consegui dar um tchauzinho. Ela estava muito tensa e chorosa.

Mais uma vez ela veio a Brasília por motivo de doença. Nossa mãe, 85 anos, está internada na UTI do Hospital Santa Luzia, desde o dia 25 de setembro último.

Minha irmã chegou dia 2 de outubro e por quinze dias prestou toda a assistência possível a nossa mãe e por tabela a mim também.

Sei que retornou para casa com o coração apertado e cheia de preocupações pelo atual estado de saúde da nossa mãe, mas a família e o trabalho estavam a sua espera.

A fé e a misericórdia estão presentes em todos o momentos de nossas vidas, fazendo com que o otimismo prevaleça a cada momento e a cada dia em prol da recuperação da nossa mãe, salientando que tudo que acontece está nas mãos de Deus.

segunda-feira, outubro 18, 2010

O lado positivo das coisas

"Quem vê sempre o lado positivo das coisas constrói uma vida plena de realizações". Do livro Sararïman no Seishin Eisel - Seicho Taniguchi.

No frigi dos ovos quer dizer que precisamos encarar as dificuldades do dia-a-dia com otimismo, determinação e fé.

A força do pensamento é poderosa. Pensar positivo atrai bons fluidos e bons resultados.

O músico Zeca Pagodinho canta ...deixa a vida me levar, vida leva eu... Isso demonstra que o ser humano gosta de complicar um pouco, ou melhor, bastante as graças diárias que recebe.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Solidariedade

Estive ausente por vários dias, por vários motivos.

Quando a saúde envolve um membro da família, por mais equilíbrio que se tenha, causa um descompasso em outras atividades.

Minha mãe se encontra na UTI desde o dia 25 de setembro de 2010. Por ser idosa, as complicações aparecem dia-a-dia.

Desde o dia 2 de outubro minha irmã mais velha, como ela faz questão de se apresentar, veio da cidade maravilhosa para dividir comigo a rotina hospitalar.

No próximo dia 18 de outubro minha irmã retorna ao trabalho e de lá, como sempre, continuará dando o seu apoio incondicional.

Graças a Deus estou recebendo apoio de todos que me cercam, o que é fundamental para suportar as adversidades desse processo.

quinta-feira, setembro 23, 2010

Ausênsia por alguns dias

Estou fazendo um curso e ficarei out por mais sete dias. Aguardem que voltarei com novidades.

Aproveite cada momento que a vida nos oferece com sabedoria, discernimento e solidariedade.

Até breve!!!!

Dupla comemoração

O aniversário do Jornalista e Assessor de Comunicação Social da Vice-Presidência da República Amaury Machado foi dia 18 de setembro e ele comemorou em Belo Horizonte, com D. Marise, sua filha Fabiola, netos, parentes e amigos.

A festa começou na sexta-feira e terminou no domingo. Isso é que é comemoração pela graça do dom da vida.

É claro que os colegas, amigos e a sua filha Juliana, não poderiam ficar sem comemorar, também, o aniversário dele. Abençoado ele, não? Comemoração em Belo Horizonte e em Brasília.

A comemoração foi ontem, dia 22 de setembro, no Restaurante Carneiro e Picanha.



Foi maravilhoso, ocupamos um espaço com 28 lugares. Parecia que a mesa não tinha fim. Dr. Amaury ficou muito feliz com a presença de todos.










D. Marise, não estava presente, mas falou com ele por telefone. Ela é um amor de pessoa. Eles formam um casal lindo. Um exemplo para ser seguido.

Tudo que é bom acaba, mas fica guardado no coração os momentos felizes que podem ser relembrados com carinho e saudade.

Mais uma vez parabéns, muita saúde e paz.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Exemplo, uma forma de educar

Ouvi pelo rádio que ontem foi comemorado o Dia do Estudante na Argentina.

Anualmente, os estudantes faltam as aulas naquele dia e se reúnem no parque para se confraternizarem. Nesse ano, incluíram bebidas ao encontro e, é claro, não deu certo. Houve excessos e confusões. É uma pena!!!

Geralmente, as pessoas utilizam o álcool para diminuir a timidez, ficar mais solto, às vezes, mais engraçado.

As pessoas precisam prestar mais atenção quando bebem, porque é necessário conhecer o seu limite.

Os jovens experimentam o álcool entre amigos e geralmente passam mal, e, mesmo assim, continuam bebendo, bebendo, até passarem por algum constrangimento que chega ao conhecimento dos pais.

Beber exige tolerância, educação e discrição.

A legislação brasileira proíbe a venda e o consumo de bebida alcoólica para menores de 18 anos, limita a divulgação nos meios de comunicação, protegendo as crianças e jovens do acesso a essa informação.

Acho precária a fiscalização do órgão competente nos estabelecimentos que vendem bebida alcoólica. A exigência da apresentação do documento de identidade diminuiria, e muito, a venda e o consumo indiscriminado pelos adolescentes e jovens.

Acho que os pais precisam ficar mais atentos com seus filhos, conversar sobre os malefícios do álcool para a saúde.

Tenho refletido muito sobre o que passo como exemplo para os meus filhos. Proibir o consumo do álcool. Qual o exemplo que eu estou passando para eles? Não posso agir como muitos que utilizam o ditado "faça o que eu mando e não faça o que eu faço". Ridículo!!!!

Acredito que os exemplos são fundamentais para a educação dos meus filhos.

É importante cada um fazer a sua parte.

domingo, setembro 19, 2010

Água é o combustível do corpo humano

Não gosto muito de beber água. Como moro em Brasília e aqui temos um período de estiagem por quase cinco meses tive que aprender na marra ou teria sérios problemas renais.

Minha filha Paula ensinou para mim uma forma de beber a água sem dificuldades. Encher uma jarra com água e colocar folhas de hortelã, ou pedaços de lima ou de limão. O sabor da água fica mais agradável. Adorei e adotei a ideia.

Conheço pessoas com problemas sérios de rins pela falta de hábito de ingerir água ou qualquer outro líquido.

Se não fosse pela obra no telhado da minha casa eu estaria, juntamente com a população do Distrito Federal, implorando a São Pedro um pouco de chuva para melhorar a umidade relativa do ar que está em torno de 17% somente.

Segundo os entendidos, chuva só no início de outubro.

Não esqueça que a água é de extrema necessidade para todo o nosso corpo.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Celular, é uma questão de educação

Já li muito sobre o uso do telefone celular, mas não me conformo de como as pessoas persistem em cometer infrações e falta de educação a todo o momento.

Já perdi a conta das vezes que fui surpreendida por alguém fazendo barberagem no trânsito enquanto dirigia e falava ao celular. Frear bruscamente, mudar de faixa sem sinalizar, levar fechada, dentre outras.

As pessoas que esquecem de desligar o celular dentro de igrejas ou em outro lugar religioso, também é o fim. Isso é falta de respeito e de educação.

Na recepção de alguns consultórios médicos costuma ter fixado na parede um pedido gentil "Favor desligar o celular antes de entrar". Só acho que isso deveria valer também para o profissional, mas nem sempre é isso que acontece.

É muito difícil lidar com pessoas, mas sou otimista e continuo achando que o ser humano vai melhorar.

domingo, setembro 12, 2010

Aniversário da comadre

Eu e Lurdes


Hoje tive um domingo espetacular. Como de costume fui a missa pela manhã e depois fui comemorar com a minha família o aniversário da minha comadre Lurdes, que é portuguesa, casada com brasileiro porra louca e muito divertido, mãe de três filhos e um neto fofíssimo de dois anos.

Fomos recebidos, como sempre, com muito carinho. Havia um lugar reservado para os Fragales, como são carinhosamente chamados. Cada Fragale estava com a sua respectiva família. Éramos em onze.

Ela recebeu parentes, amigos e vizinhos. A dupla sertaneja, O Bátima e o Robson, animou a festa com belas músicas.

Lurdes ofereceu um almoço, e antes de começar a servi-lo, fez um agradecimento a sua família e a todos os presentes, por estarem ali compartinhando com ela o seu aniversário. Foi rezado O Pai Nosso e uma Ave Maria e um agradecimento especial pela refeição que seria servida.

Cometi o pecado da gula. A feijoada esta maravilhosa. Foi preparada pelos cozinheiros do restaurante do seu filho Julinho. Estava perfeita. Uma delícia!!!!

Aja caminhada no decorrer dessa semana para emagrecer os quilinhos que fui obrigada a permitir que se alojassem no meu corpicho.

Mais tarde foram servidos dois deliciosos bolos, após o tradicional Parabéns pra você....

quinta-feira, setembro 09, 2010

Estar de bem com a balança

Hoje retornei à nutricionista e cheguei para a consulta meio desanimada, achando que havia engordado. Acredite se quiser emagreci 700 gramas, sabe o que isso significa? Disciplina e exercícios "ad eternum".

Lutar contra a balança não é tarefa fácil. Estou há oito meses, sob a orientação de uma nutricionista, fazendo uma reeducação alimentar para perder, perder não, porque não quero mais encontrar esses quilinhos abusados que se apossaram do meu corpo, sem pedir licença.

Para emagrecer com saúde, contratei um personal trainer, também há oito meses, e, os resultados não poderiam ser melhores. Emagreci seis quilos e para alcançar a minha meta necessito emagrecer somente quatro quilos até o final do ano.

Viajei de férias por vinte dias e não engordei. Estou super orgulhosa de mim. Segurei muito bem a onda.

Em outras férias eu enfiava o pé na jaca e não me preocupava com a balança. Quando retornava das férias e subia na balança sempre tinha engordado uns quilinhos.

Ah! estava esquecendo de contar que passei minhas férias na casa da minha filhota Paula. Ela cozinhou para mim e eu fiquei muito feliz por ela estar se alimentando muito bem.

Legumes, frutas e verduras faziam parte da sua alimentação diária, além de queijinho de minas, pão integral, suco de laranja, arroz, feijão, frango e carne. Ai que saudade!!!!!

Até a cerveja eu controlei. Bebi, mas com moderação. Bebi outras bebidas, porém, a cerveja continua sendo é a minha predileta.

Eu caminhava diariamente e tenho certeza que isso ajudou muito.

Se você quer emagrecer procure um nutricionista e faça exercícios. Você consegue!!! Confie em você!!!

quarta-feira, setembro 08, 2010

Caras, bocas e caretas



Acho a careta uma ótima massagem para o rosto. Os músculos se mexem e remexem a todo segundo.

As técnicas de rejuvenescimento facial são realizadas através de caretas, massagem, fisioterapia e muita gargalhada.

Tento fazer caretas na frente do espelho para exercitar os músculos da face. Ainda bem que o meu poderoso espelho, não tem a técnica de efeitos especiais que se vê em filmes e desenhos animados. Se tivesse eu já teria morrido de susto.

Minha filha Paula faz esses exercícios no seu cotidiano, porque ela tem a alegria, a descontração e a maneira de viver com muito humor. Registrei suas caretas, recentemente, quando fui visitá-la em Los Angeles, California.













Acho que conviver com pessoas alegres, positivas e felizes só faz bem. A troca de boas energias é salutar. Cruzamos com diferentes pessoas desde a hora que acordamos até a hora de dormir. Já pensou se só encontrássemos com pessoas tristes, mal humoradas? Seria péssimo. Basta que as más energias chegam sem pedir licença.

terça-feira, setembro 07, 2010

A honestidade é uma obrigação e não uma virtude

Estive pensando essa semana sobre o programa eleitoral. Quer dizer se posso chamar essa palhaçada de programa eleitoral.

Eu ainda não consegui, aqui no Distrito Federal, decidir em quem votar.

Nos programas eleitorais existentes, só tem candidato perdendo o precioso tempo a que tem direito para divulgar suas ideias, com agressões contra os candidatos de partidos adversários.

A maioria da população do Distrito Federal está tão desiludida e decepcionada com a má gestão estadual, com os representantes no Congresso Nacional e na Câmara Lesgislativa, que nessa eleição pelo pouco que pude observar entre as pessoas do meu convívio pessoal a grande dificuldade em escolher um canditado.

Os candidatos são os mesmos, que em eleições anteriores, enganaram a população com promessas que não foram cumpridas. Escândalos atrás de escândalos, corrupção atrás de corrupção. O que fazer?

Para administrar o dinheiro público é necessário muita competência, responsabilidade, honestidade, compromisso com a verdade e transparência.

Se os políticos se comprometessem em administrar o patrimônio público em prol da comunidade, em vez de usar a carreira política como um trampolim para obter benefício próprio, seria prazeroso votar.

A honestidade é uma obrigação e não uma virtude.

O dia 3 de Outubro está chegando e eu e outras muitas pessoas ainda não sabem em quem votar.

Com as opções que tenho hoje a coisa tá feia.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Nem tudo que parece ser, é

Estou em falta com você. Depois que cheguei de férias, encontrei a minha casa num caos.

Decidi com o maridão fazer algumas reformas. Viajei e deixei o abacaxi na mão dele. O telhado foi o primeiro a ser detonado. A casa ficou literalmente sem teto.

Segundo relato da família o barulho era infernal. Bate estaca daqui, bate estaca dali, fora o mau cheiro que exalava da madeira.

O cheiro da madeira era tão intenso que, sem saber de onde vinha o odor, inicialmente o meu filho Pedro Attílio foi crucificado, foi acusado de que estava com chulé insuportável. Coitado!!! Só porque é adolescente? Maldade!!! Não era chulé era o cheiro da madeira.

Foi uma semana difícil. Enquanto os pedreiros e telhadistas estavam no telhado, ouvi um estrondo no banheiro social. O teto de gesso despencou. Que susto!!!! Graças a Deus o banheiro estava interditado. Já colocaram o gesso no seu devido lugar.

Essa semana começou mais tranquila e prometeram mais dois dias para entregarem o telhado pronto.

Depois do telhado pronto começarei a reforma em outro cômodo.

segunda-feira, agosto 30, 2010

Acabam as férias, começa a saudade

Chegou ao fim mais um período de férias.

Graças a Deus eu tive a oportunidade de gozar as minhas férias em Los Angeles, Estados Unidos, na companhia da minha filha Paula e do meu genro Nicholas.



Foram 20 dias maravilhosos. Conheci a família do Nick, que me recebeu com muito carinho e me proporcionou momentos muito felizes.

Conheci lugares belíssimos, que ficarão na minha memória para sempre. Quando fecho meus olhos passa o filme de cada momento vivido lá.

Fui comer uma comida mexicana com a Penny, a Paula e a D. Yvette próxima a orla de Manhattan Beach.



Visitei, também, Hollywood, Beverly Hill, Mabilu, Palos Verdes, San Pedro, Santa Monica e Las Vegas.

Fiquei enlouquecida com os Outlets e Shoppings. Dá vontade de comprar tudo que se vê. Os preços são tentadores. Os parques, a orla de Manhattan Beach, as paisagens, os pontos turísticos, o Pier de Santa Monica, dentre outros, são lindos.

Os jardins das casas me fascinaram. As casas não tinham grades. Os vizinhos são solidários uns com os outros.

Na casa da Laurel, uma grande amiga, que mora ao lado, tem um pé de figo que ficou desfalcado no período que fiquei lá. Paula pegou muiiiiiiitos figos. Eles estavam frescos e muito saborosos, hummmmmm!!!!!

A saudade bate quando lembro da minha filhota sempre alegre e brincalhona, fazendo caras e bocas, pulando na minha cama, fazendo cócegas e se assustando com tudo a sua volta.






Eu e minha sogra D. Yvette resolvemos comprar um carro para a Paula com parte do dinheiro que seria utilizado para alugar um carro por 18 dias. Ela e o Nick ficaram muito felizes.



Com o carro ela terá mais facilidade para conseguir emprego e frequentar a faculdade.

Saudade de cada momento vivido com eles e com todos que conheci.

Saudade que a cada dia cresce com a distância, mas que é suprida em cada telefonema e um bate-papo pelo skype.

Férias como essa só daqui a um ano.

Dá próxima vez não deixarei de surfar com o meu genro Nick, passear mais, comprar menos e voltar a Las Vegas.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Pier de Santa Monica

Viajar é muito bom. Principalmente quando se vai encontrar com alguém especial, como é o meu caso.

Daqui pra frente, não quero sentir o tempo passar. Tá chegando a hora de retornar para o Brasil e deixar pra trás a minha filhota e aguardar mais um ano para revê-la pessoalmente, acariciá-la, fazer cócegas, pregar-lhe sustos e ouvir os seus "ais...", "uis..." e todas as caretas que ela faz.

Paula me levou para conhecer Malibu no dia 25 de agosto. A orla é muito bonita. Ela passou por ruas com casas belíssimas. Os jardins estavam muito bem cuidados. O clima estava agradável.

À noite, fui ao Pier de Santa Monica. Lá tem um parque de diversões permanente, lojas de souvenir, restaurantes, fast food e um amplo estacionamento.

No pier estava fazendo frio e entrei em um restaurante que do lado de fora tem aquecedor. Não queria perder a vista maravilhosa. É o máximo, mesmo ao ar livre, não senti frio. Ah, fiquei imaginando uma tarde ensolarada com uma vista daquela e uma cerveja bem gelada. Sentiu o sabor da cerveja???

Registrei a presença de vários pescadores. Fiquei animadinha achando que isso poderia ser um atrativo para o meu pescador mor. Tomara que sim.

Enquanto estava lá, a Paula se lembrou dos momentos que passou com a prima Marina naquele pier.

quarta-feira, agosto 25, 2010

Um dia de pérola.

Retornei dia 24 de agosto a Hollywood e depois segui para Beverly Hills e Santa Mônica, ambas mais próximas de Manhattan Beach.

Fez muito calor, acho que uns 35ºC. Passei a maior parte do tempo sem sair do carro.

Visitei o Griffith Observatory. Não entramos no planetário porque não havia tradução simultânea e acho que não gostariam de ouvir a Paula traduzir tudo para mim e D. Yvette.

A vista de lá de cima é belíssima. De lá, vi o morro com as placas que formam a tradicional palavra HOLLYWOOD.

Depois segui para Beverly Hills, vi casas lindas, ruas bem arborizadas e não podia deixar de passar pela Rodeo Drive, local que deixa a maioria das mulheres em êxtase, por que?

Porque, lá você encontra as grifes de marcas famosas, como a Dolce & Gabbana, Bally, CHANEL, Ermenegildo Zegna, Salvatore Ferragamo, Valentino, Cartier, onde eu comprei meu anel de pérola, pelos 30 anos de casamento, no cartão de crédito do meu marido, só que ele ainda não sabe. Hi!!!! Acho que será o fim do casamento.... Pra ler um pouco mais sobre a rua, visitem o site da Rodeo Drive!

Em Santa Mônica visitei a Faculdade que a Paula estudou e está retornando no próximo semestre.

Ao chegar em casa fiz um strognoff de frango, prato apreciado pelo genro. Acho que gostou, porque comeu e repetiu.

Ufa... o dia acabou.

terça-feira, agosto 24, 2010

Hollywood, esperava mais....

Estou curtindo a última semana de férias com a minha filha Paula.

A sensação que eu tenho é que o tempo fica mais escasso e se eu pudesse acrescentaria algumas horas para alongar o dia.

Os filhos nascem, crescem e, dão rumo as suas vidas por caminhos que, nem sempre, coincidem de morar perto dos pais.

Tentei ensinar aos meus filhos, dentre outras coisas, que a independência é um dos caminhos para se tornar um cidadão capaz para administrar as situações que estão previstas na vida de cada um.

Dia 23 à noite, fui visitar Hollywood. Paula estacionou o carro e caminhei pela "Calçada da Fama", que era muito maior do que eu imaginava. Registrei alguns nomes de artistas.

Encontrei algumas lojas interessantes e dividi uma fatia gigante de pizza na Leila's Pizarria com a minha filha e com a minha sogra.

Por onde passei achei a cidade suja e fedorenta.

segunda-feira, agosto 23, 2010

Piquenique em Palos Verdes

O domingo, dia 22 de agosto, foi muito especial para mim.

Continuo de férias em Manhattan Beach, curtindo minha filhota Paula e seu marido Nick.

Tenho somente mais essa semana. No próximo sábado, dia 28, retornarei a Brasília.

Almoçamos juntos e no final da tarde Paula me levou, juntamente com a avó para fazer piquenique.

O local era belíssimo. A natureza contribuiu muito. O dia estava lindo, pouquíssimas nuvens.



Era um Clube de Golfe. Haviam diversas trilhas, bem arborizado e com algumas mesas e bancos espalhados pelo campo.



Assim que chegamos, montamos a mesa para o piquenique e começamos a saborear os quitutes que levamos.




Durante o piquenique recebi a visita de um corvo, é aquela ave que assombra as pessoas, porque está sempre procurando restos mortais de animais ou de pessoas, ou simplesmente, porque querem participar dos piqueniques que são feitos no paraíso deles.



A Paula tinha a intenção de ficar até o por do sol, mas começou a ventar e apesar de estarmos de casaco, ainda sentíamos frio.

Após conversar com a Paula e com a minha sogra, decidi retornar para casa.

Antes resolvi passar no banheiro. Paula e D. Yvette também.

Fui à frente com uma sacola em cada mão e a Paula vinha um pouco mais atrás com a sua avó.

Subi alguns degraus da escada que dava acesso ao banheiro feminino, quando, de repente, tropecei no degrau, perdi o equilíbrio e apoiei meu pesinho no meu joelho esquerdo.

Senti uma dor insuportável no joelho que quase desmaiei.

A Paula não percebeu que eu havia caído. Urhhhh!!!! Achou que eu estava descansando sentada na escada.

Quando ela percebeu que eu passava a mão no joelho esquerdo e que estava branca como uma cera, aí ela despirocou. "Mah!!!! Você tá bem??? Fala comigo!!!! Cacete!!!! Eu já estava ficando muito p... da vida!!!! Eu não sabia o que fazer.... Respondê-la? Acalmá-la? Ou desmaiar?

Apareceu um casal que prontamente ofereceu ajuda e eu fui melhorando lentamente. O simpático senhor pediu que o funcionário do clube me levasse no carrinho de golfe até o carro.

Antes de descer do carrinho de golfe pedi para a Paula registrar, pelo menos, a minha micro viagem até o carro, já que não registrou o tombo.




Oh!!!! Nada de colocar a culpa do meu tombo no corvo, hem!!!!

Estou ótima!!! Cheguei em casa e pus gelo por 20 minutos e depois usei a pomada Calminex H. Um excelente remédio.

Hoje já estava passeando pela manhã ensolarada de Manhattan Beach.

sábado, agosto 21, 2010

O verão de 42º C de Las Vegas

Aniversário para mim é uma data abençoada, oportunidade de agradecer todas as graças recebidas por mais um ano de vida.

D. Yvette, como de costume, reza diariamente, e no dia do seu aniversário não foi diferente. Levantou e sentou-se próxima à janela do hotel para fazer suas orações, que foram interrompidas, pelas ligações internacionais da família. Os cumprimentos continuaram no decorrer do dia.



Minha sogra D. Yvette completou 82 anos no dia 18 de agosto e comemoramos o dia D em Las Vegas. Segundo a minha filha Paula, o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas.

Vou abrir um precedente e contar somente algumas coisinhas que me apaixonaram em Las Vegas.

Las Vegas está situada no estado de Nevada, EUA. O inferno existe e é em Las Vegas. A temperatura chegou aos 42ºC. Uau!!!!

No dia 17 de agosto à noite visitei o cassino com a Paula e a D. Yvette. Tentei dar um porre na sogra mas não consegui. Ela tomou somente uma tequila e não gostou. Apesar de gostar de tequila, só fiquei na primeira.





Dentro do cassino e dentro do apartamento do hotel, era um paraíso, mas quando saí para as compras, quase morri... Posso comparar com um secador de cabelo na rotação máxima em cima de mim.

Posso comparar Las Vegas ao estado do Piaui, no Brasil. Lá, também, se frita um ovo no asfalto. Oh!!!! A comparação é só na temperatura, hem!!!!

Os hotéis são lindíssimos. A arquitetura é super moderna. Pena que o tempo foi escasso para conhecer os outros hotéis, casinos, lojas etc...

Alguns shoppings são chamados de outlets, local onde se encontra lojas de marca com preços maravilhosos. Que loucura!!!! Quase surtei!!!! Ah! Seu eu recebesse meu salário em dólar. Eu estava feita ou frita.

Fui às compras e tentei comprar as encomendas que me foram feitas. Não foi fácil. Andei o dia todo com a Paula e a D. Yvette e não conseguimos levar todas as encomendas.

Cheguei no hotel só a carcaça. A Paula e a D. Yvette idem.

Descansei um pouco e depois da produção das três meninas, fui jantar para comemorar o aniversário da D. Yvette com a Paula. Foi tudo ótimo.



Após o jantar o restaurante presenteou a aniversariante com uma fatia gigante de bolo de chocolate com uma velinha azul e escrito Happy Birthday. Não foi surpresa somente para a D. Yvette. Paula e eu também não sabíamos de nada.



À noite, a minha filha Paula me levou para dar um volta pela cidade e pude comprovar que a iluminação dos prédios é tão intensa que quase não precisa de iluminação pública.






Las Vegas, me aguarde!!!!! Voltarei em breve!!!!