quinta-feira, dezembro 02, 2010

Do Andar de Baixo

Rita Helena

Como tradição, a capital do Brasil acolheu mais uma vez, a 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A Mostra ocorreu entre os dias 23 e 30 de novembro de 2010. A abertura ocorreu dia 23, na sala Vila Lobos do Teatro Nacional e o encerramento dia 30 no Cine Brasília.

Foram exibidos 102 trabalhos, entre Longas de 35mm, Curtas de 35mm e Curtas Digitais. O público brasiliense lotou as salas de exibições espalhadas por Brasília.

Dia 29 de novembro, eu, parentes e amigos, fomos assistir, na sala Martins Penna do Teatro Nacional de Brasília, a exibição do Curta Digital “Do Andar de Baixo”, 13 mm, dos diretores Luisa Campos e Otavio Chamorro, dentre outras exibições.



O filme foi rodado em Brasília, e minha filha Paula Custodio Fragale, cujo nome artístico é Paula Fradio, foi uma das figurinistas desse curta digital. O elenco foi composto por João Campos, Bárbara Macri, Maria Garcia, Marisa Castro e Roberto De Martin. Foi motivo de muito orgulho ver o nome da minha filha como figurinista nos créditos do filme.










Trata-se de uma ficção em que João, que veste camisas listradas confeccionadas pela minha filhota Paula, necessita ensaiar para uma prova de música muito importante, mas não pode contar com a compreensão dos seus vizinhos. Ai que saudades da época em que morei no bloco H, da SQN 308.

Ao final tive o prazer e o privilégio de conhecer o diretor e roteirista Otávio Chamorro, a produtora Rafaela Camelo e a assistente de fotografia Rebeca Damian. Tirei fotos e depois percebi que havia usado um vestido listrado, foi mera coincidência.


(Rebeca Damian, Rafaela Camelo e Otávio Chamorro, acenando para Paula)


(eu, Rebeca, Rafaela e Otávio)




Sabe-se que não é nada fácil fazer um filme. É uma longa estrada entre planejar, batalhar por patrocínios, seja particular, seja por programas disponibilizados pelo Governo Federal; executar e exibir a arte final. O importante é que eles conseguiram. Enfrentaram inúmeras dificuldades, mas venceram.

Acredito que a felicidade foi avassaladora pela oportunidade de participarem da 43ª Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Não ganhar prêmios não é uma derrota, mas um incentivo para encarar outras produções futuras.