Minha filha Paula contou para mim um episódio que aconteceu com ela em Los Angeles, no sábado último.
Ela estava aguardando com o seu marido Nick do lado de fora de um restaurante por uma mesa para jantar. O Nick estava conversando com um dos seguranças e ela resolveu sentar em uma mureta próxima para aguardar e havia outras pessoas na mesma situação que eles.
Ela estava distraída mexendo em seu celular e de repente se aproximou um rapaz, com um amigo, com jeito paquerador e que quis puxar conversa com ela e ela não deu importância e retornou ao celular. O cara, metido, se apresentou, falou nome, nacionalidade, o enxerido era grego, mas falava inglês e insistia em conversar e a Paula dizia que não queria papo e que o marido dela não ia gostar nadinha daquela cena. Na cabeça daquele babaca ele achou que a Paula poderia ser garota de programa.
Agora cá pra nós o Nick é muito distraído. Ele e o segurança não notaram nada. Já pensou se fosse um seqüestro???? Não gosto nem de pensar....
Não satisfeito, o indivíduo começou a falar palavras impróprias e a Paula, filha de quem é, não perdeu tempo, retrucou o grego, falando com ele em português e o cara não entendeu nada. A Paula deu um pulo e quando ela levantou percebeu que o cara era um tampinha e ela partiu pra cima dele e agarrou as bolas dele e espremeu. Putz!!! Eu não queria estar na pele daquele grego abusado e sem noção. O cara gritou e o amigo dele o amparou.
Esse episódio me fez lembrar que quando eu tinha meus 15 anos e eu caminhava em Copacabana percebi que um indivíduo vinha em minha direção e, não sei se foi sexto sentido, eu me preveni e, foi a minha sorte, porque o homem veio para cima de mim com a intenção de passar a mão em mim, mas como eu estava atenta dei-lhe um murro que ele saiu sem rumo. Porrada!!!!
Rita Helena Fragale
Jornalista