Rita Helena
Minha irmã Ana Lucia veio a Brasília entre os dias 25 e 29 de novembro último para comemorar o seu aniversário.
Da outra vez, ela veio em outubro, e ficou por quinze dias. A nossa mãe esteve hospitalizada todo o período da sua estada aqui. Dessa vez, Graças a Deus, mamãe já estava de volta em casa.
Aproveitei essa oportunidade para fazer algumas programações culturais e religiosa com ela.
Dia 25 à noite, fomos assistir a Orquestra de Senhoritas no Iate Clube de Brasília, dia 27 fomos assistir uma missa em Ação de Graças pelo seu aniversário, data em que a Igreja Católica comemora, também, o dia de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa.
(eu e Ana Lucia)
No sábado, 27, fiz um estrogonofe de frango, oportunidade que reuni minha família, minha mãe, minhas irmãs, meu sobrinho e afilhado, minha sogra D. Yvette, que levou uma torta de cebola maravilhosa, e minha cunhada Sonia e sua filha Fernanda.
(minha mãe e Ana Lúcia)
Gostaria de ter feito uma festança, com balões, apitos, fogos e muitos convidados. Não fiz porque estou com obra em casa. Ela merecia tudo isso e muito mais. Ela é a minha irmã mais velha, é muito prestativa, amiga e muito preocupada com todos que a cerca. Está sempre disponível para ajudar as pessoas e arregaça as mangas para o que der e vier.
Foi a irmã que fazia tudo por nós quando éramos crianças. Adorava limpar a casa, carregar os móveis nas costas. Eu sou a caçula dos irmãos, e sempre fui muito paparicada por ela. Imagina o ciúme dos outros irmãos? Eu nem ligo.
Como a nossa mãe está acamada, para me poupar, na segunda-feira, 29, ela resolveu fazer algumas coisas para me ajudar e na volta pra casa passou no mercado. Chovia muito quando ela saiu do mercado. Decidiu, então, pegar um táxi.
Ela orientou o motorista, mas quando ele chegou no endereço indicado por ela, percebeu que não era a minha casa. Hi!!! Essa não é a casa da minha irmã.
O taxista disse: Como assim senhora? Esse foi o endereço que a senhora passou para mim. Eu sei, mas não é aqui. O motorista perguntou se ela queria ligar pra minha casa e ela respondeu positivamente, mas informou ter esquecido o seu celular na minha casa.
Minha irmã passou o telefone para o taxista e pediu para chamar o Dr. Sidney. O motorista ligou para minha casa e procurou pelo meu marido. “Sidney? Estou aqui com a sua cunhada, acho que ela está perdida. Qual o seu endereço?” Meu marido passou o endereço correto. Ela tinha trocado somente a letra do bloco. Ainda bem que foi só a letra do bloco. Já imaginou se fosse o endereço completo? Há! Há! Há!
Nesse ínterim, meu marido ligou para o meu trabalho e contou o ocorrido. Não me contive. Ri muiiiiiiiiiiiiito.
Assim que ela chegou, contando o ocorrido, todos lá em casa caíram na risada. Ela ficou zangada, não por ter se perdido, mas sim, pelo abuso do motorista. Ela pediu para o taxista procurar pelo Dr. Sidney e não pelo Sidney, como ele fez. Só Ana Lúcia mesmo.
Ela retornou à cidade do Rio de Janeiro naquela noite, deixando para trás, além da saudade, da cooperação, do colinho e do prazer de te-la conosco por esse cinco dias, o celular e o carregador. Não tem problema. Mandarei por sedex.
Mais tarde, fiquei pensando em duas coisas: uma, na forma como o taxista ligou para a minha casa. Parecia telefonema de seqüestro relâmpago. “Tô com a tua cunhada...” outra, na possibilidade de o do doutor alemão querer possui-la. Haaaaa!!!!! Te cuida Ana Lúcia.