segunda-feira, fevereiro 28, 2011

O sistema de saúde brasileiro continua na UTI

Rita Helena
Jornalista


O serviço privado de saúde está falido tanto quanto o serviço público.

No serviço público de saúde a aplicabilidade dos recursos da população se dá por intermédio dos impostos pagos. Não se pode negar que há muito tempo a gestão da saúde pública está na UTI, em fase terminal.

A imprensa divulga insistentemente a precariedade e a falta de respeito com a população brasileira dependente do serviço público de saúde. Isso é um fato e deve ser amplamente mostrado.

Acho muito importante o serviço prestado pela imprensa, mas o serviço privado de saúde, também é precário, e o usuário deste, paga duplamente. Paga ao governo por meio dos impostos e para o plano de saúde privado para ter a ilusão que o atendimento será eficaz.

Quando se liga para uma clínica conveniada para marcar uma consulta, a primeira pergunta feita para o paciente é: “convênio? ou particular?” Se a resposta for convênio, coitado!!!! Vai esperar pelo menos uns dois meses para ser atendido. Quando a resposta é particular a atendente prontamente informa que vai estar anotando o nome e o telefone para estar tentando um horário.

Misericórdia!!!! Não tenho estômago para ouvir as pessoas utilizando o gerundismo, pensando que é a mesma coisa que se usar o verbo no gerúndio.

E quando se espera ansiosamente dois meses ou mais pela consulta e se recebe uma ligação telefônica informando que o médico viajou para participar de um congresso, e que a consulta será remarcada. Tenho certeza que isso já aconteceu com você ou com algum conhecido próximo.

Isso é só o começo, porque quando se procura um pronto-socorro, além de se aguardar para um atendimento de triagem, o paciente fica aguardando o médico-especialista retornar ao pronto-socorro, após longo tempo de ausência para atender chamados dos pacientes internados ou para participar de uma cirurgia de emergência.

O descaso das autoridades e dos órgãos fiscalizadores é vergonhoso.

A população deve continuar denunciando os fatos.

Logo, os dois sistemas de saúde do País estão na UTI. Por falar em UTI reze para não precisar de uma.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Rumo ao júbilo

Rita Helena

Aposentar é uma fase pela qual todos os servidores públicos passarão um dia.

É um tema polémico em que o Estado tenta a cada governo mudar as regras para dificultar a merecida e jubilosa aposentadoria das pessoas que trabalharam e contribuíram com os valores determinados para esse fim.

Quando iniciei a minha trajetória profissional e deparei com pessoas, que talvez tivessem a minha idade hoje, e, já podiam se aposentar, pensava que quando eu tivesse a idade delas não pensaria duas vezes em me aposentar. As coisas não são bem assim.

Quando se tem dezoito anos e encontramos pessoas com cinquenta anos ou mais achamos que essas pessoas são velhas. Já deram o que tinham que dar. Pura ignorância da mentalidade dos jovens que se sentem os poderosos e os melhores.

Quando percorrem a sua estrada podem comprovar que as dificuldades existem e que o caminho é longo, tortuoso e cheios de surpresas.

Hoje em dia, se alguém se refere a idoso com cinquenta anos eu me intrometo na conversa e discordo plenamente. Idoso só a partir dos oitenta anos. Ha! Ha! Ha!

Acho que o servidor público deve, se possível, se aposentar com saúde, para aproveitar o merecido descanso com sua família, que muitas vezes, ficou em segundo plano em detrimento das obrigações com o trabalho.

Agora, que jubilação soa melhor que aposentadoria isso não posso negar. Aposentar parece deixar algo de lado. Colocar à parte de forma pejorativa.

A pessoa ao se aposentar merece todos os júbilos e homenagens por toda uma vida de dedicação ao que se propôs realizar com ética, profissionalismo, orgulhando-se pelos resultados alcançados.

Quando chega a hora, sempre pinta alguma dúvida. Como será a minha rotina quando eu me aposentar?

Levando-se em conta que, ainda sou uma senhora jovem, bem disposta, e com uma bagagem de 33 anos de serviço público, sinto dificuldade de tomar uma atitude que não terá volta.

O que fazer depois? Virar dona-de-casa? Encher o saco da empregada? Reparar nos defeitos dos filhos, do marido e da cachorra? Ninguém vai me aguentar!!! Ficaria insuportável a convivência com a recém-aposentada.

Ou, o que seria pior? Despejariam em cima de mim outras mil atribuições por eu estar aposentada. "Mãe, você pode me levar ali?, você pode me buscar acolá?"

Tenho cunhadas e amigas que já estão aposentadas e elas vivem dizendo que não têm tempo para nada. O dia fica curto para tantos afazeres, que nem sempre foram realizados para elas.

Agora, se eu pudesse fazer o que a minha amiga super poderosa Florzinha está fazendo, aí seria muito bom. Viajar e viajar.... Eu ia me esbaldar, conhecendo as belezas desse nosso Brasilzão.

Mas, cá prá nós, ainda não dá para abandonar os filhos e o marido e saí viajando por aí, não.

Planejar a aposentadoria pesando os prós e os contras acredito ser ainda a melhor opção.

domingo, fevereiro 06, 2011

Um café prá lá de especial

Rita Helena

Confraternizar é muito bom, seja no trabalho, seja com amigos, seja com familiares. Uma vez por mês, a equipe da Coordenação Geral de Compras do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE se encontra na sala de reunião para um especial café da manhã sortido de quitutes salgados e doces, acompanhados de sucos, achocolatados e café.

Cada um leva um prato e depois da mesa posta é difícil conter os excessos.















O Lopes, um dos bendito o fruto entre as mulheres(o dito sexo frágil aqui é predominante), na ausência do coordenador-geral, que está de férias, dirigiu algumas palavras aos colegas, manifestando a alegria e satisfação em reunir todos, naquele momento, para agradecer os resultados alcançados pela equipe e pela necessidade de manter a família CGCOM unida para o que der e vier.

Como de costume, os aniversariantes do mês de janeiro foram homenageados com direito a “Parabéns pra você.....” bolo de chocolate feito pelo André .

Antes de dar início ao café da manhã, os servidores que retornaram ao FNDE, e, os recém-chegados estagiários foram apresentados pela Leilane aos demais colegas, que foram acolhidos e inseridos na grande família da coordenação-geral.

Não dá pra negar que esses tipos de confraternização é muito bom pra todo mundo. Meu marido, o irmão e mais três amigos reúnem-se todos os sábados para um almoço. É a “Turma do Canil”. E, esse nome tem estória...

Algumas pessoas reúnem anualmente os colegas da faculdade, outras, do primeiro grau (ginasial, é vocabulário do século passado,não é o meu caso, Ha!!!!) e são amizades que perduram até hoje.

A minha sogra almoça uma vez por mês com os filhos. Já imaginou como ela se sente rodeada pelos seus filhotes???

Por isso eu acho que a confraternização é um momento de lazer e descontração muito saudável para qualquer grupo.