quarta-feira, junho 23, 2010

Filha de peixe, peixinho é...

Minha filha Paula contou para mim um episódio que aconteceu com ela em Los Angeles, no sábado último.

Ela estava aguardando com o seu marido Nick do lado de fora de um restaurante por uma mesa para jantar. O Nick estava conversando com um dos seguranças e ela resolveu sentar em uma mureta próxima para aguardar e havia outras pessoas na mesma situação que eles.

Ela estava distraída mexendo em seu celular e de repente se aproximou um rapaz, com um amigo, com jeito paquerador e que quis puxar conversa com ela e ela não deu importância e retornou ao celular. O cara, metido, se apresentou, falou nome, nacionalidade, o enxerido era grego, mas falava inglês e insistia em conversar e a Paula dizia que não queria papo e que o marido dela não ia gostar nadinha daquela cena. Na cabeça daquele babaca ele achou que a Paula poderia ser garota de programa.

Agora cá pra nós o Nick é muito distraído. Ele e o segurança não notaram nada. Já pensou se fosse um seqüestro???? Não gosto nem de pensar....

Não satisfeito, o indivíduo começou a falar palavras impróprias e a Paula, filha de quem é, não perdeu tempo, retrucou o grego, falando com ele em português e o cara não entendeu nada. A Paula deu um pulo e quando ela levantou percebeu que o cara era um tampinha e ela partiu pra cima dele e agarrou as bolas dele e espremeu. Putz!!! Eu não queria estar na pele daquele grego abusado e sem noção. O cara gritou e o amigo dele o amparou.

Esse episódio me fez lembrar que quando eu tinha meus 15 anos e eu caminhava em Copacabana percebi que um indivíduo vinha em minha direção e, não sei se foi sexto sentido, eu me preveni e, foi a minha sorte, porque o homem veio para cima de mim com a intenção de passar a mão em mim, mas como eu estava atenta dei-lhe um murro que ele saiu sem rumo. Porrada!!!!

Rita Helena Fragale
Jornalista

2 comentários:

  1. hahaha - aiai... Essa sua filha não parece ser mole não, hein, Rita Helena!

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  2. Eu diria que filha de loba não sai cordeirinho. Imaginei a cena, que me trouxe sentimentos contraditórios: diversão, pela presença de espírito da filha e da mãe, e preocupação com a reação de vocês. Em tempos de violência, não estou bem certa de que reagir seja o melhor a fazer, mas não garanto nadinha de que eu não faria o mesmo. Ô Nick, prestenção, cara! Agora, que espremer as bolas é uma boa saída, isso é. Beijos para as corajosas de plantão.

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