Tomar uma decisão é muito difícil. Eu e meu marido fomos surpreendidos por uma situação que nos deixou perplexos.
Uma senhora bem vestida tocou a campainha de nossa casa e pediu que nós a deixássemos entrar para dormir um pouco, pois estava muito cansada. Nós a indagamos o que estava acontecendo e ela explicou que morava por perto, mas não poderia retornar para casa porque ela tinha sido agredida e expulsa da casa. Após alguns momentos, pudemos perceber que a mesma estava alcoolizada e com a voz trêmula. Eu indaguei se ela havia se medicado de alguma droga e a resposta foi positiva e que havia ingerido, também, bebida alcoólica. Diante do exposto por ela, decidimos nos oferecer a levá-la à Delegacia da Mulher, que prontamente negou, porque gostava muito da pessoa que a agredira; outra opção seria tentar localizar algum parente para tentar ajudá-la, mas disse que não adiantaria porque ela seria crucificada e por último oferecemos levá-la ao pronto-socorro e mais uma vez respondeu negativamente. Nós expusemos a ela que, mediante as negativas das nossas propostas, não poderíamos ajudá-la, porque nós não concordávamos com as atitudes dela. Ela tentou nos convencer que somente precisava dormir um pouco. Nós a informamos que se ela tivesse um mal estar súbito na nossa casa, nós estaríamos em maus lençóis. Nós ficamos tranqüilos porque agimos da forma correta. Lamentamos por ela não ter aceitado a nossa ajuda.
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